A Defesa Civil de Santa Maria de Itabira atualizou os dados das vítimas atingidas pela tormenta que devastou as zonas, urbana e rural de Santa Maria de Itabira, atingindo direta ou indiretamente 90% da população, estimada em onde mil habitantes. Segundo o responsável pelo órgão, Eduardo Martins dos Santos, são 79 pessoas desabrigadas, atualmente recebidas nas escolas, Municipal Trajano Procópio, e Estadual Agenor Guerra. Os atingidos estão em processo de remanejamento, para melhor distribuição das famílias dentro dos espaços disponíveis nesses abrigos.
“A equipe de coordenação fez esse remanejo para evitar aglomerações, para minimizar o risco de contaminação pelo coronavírus. Também está sendo pleiteado junto ao Estado, a possibilidade de vacinação desses desabrigados e a equipe de apoio, diante da movimentação e o contato com os donativos, como roupas que carregam o vírus. Uma equipe da cidade, da assistência social junto com pessoal de Itabira, e da Cruz-Vermelha, formaram uma força-tarefa para cadastrar todas as famílias desalojadas,” disse o coordenador da Defesa Civil Municipal.
Desabrigado é quem perdeu a casa e está em um abrigo público. O desalojado saiu de casa, mas não necessariamente perdeu a moradia. Esses podem ocupar temporariamente a casa de parentes ou amigos. Familiares dos atingidos pela tragédia estão sendo alvo de busca ativa. Na zona rural, os membros do Jeep Clube, com veículos apropriados, estão realizando esse levantamento voluntário. Cerca de 78 famílias foram cadastradas em um único dia, 23 de fevereiro. As doações de roupas estão suspensas, devido ao saturamento nos pontos de armazenamento.
“Temos a necessidade mais urgente de itens de higiene pessoal, como fraldas descartáveis (infantil e geriátrica), materiais de limpeza e colchões (solteiro e casal)”, alertou Eduardo Martins. A Copasa reestabeleceu o fornecimento de água aos moradores, desde segunda-feira (23), mas com o trabalho de limpeza, foi escoado com rapidez. O processo nas vias públicas continua, com a ajuda de voluntários. Móveis e eletrodomésticos avariados estão sendo recolhidos nas calçadas. O serviço geológico nacional está na cidade, avaliando construções condenadas. Engenheiros de uma empresa indicada pelo Ministério Público, analisam a segurança das áreas onde as famílias podem retornar.
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