Representantes da Prefeitura Municipal, do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), da classe médica e da Câmara de Vereadores conversaram nesta manhã de quarta-feira (10) a respeito da situação da maternidade do Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD). O encontro foi marcado após a instituição anunciar que pode encerrar as atividades do setor dedicado exclusivamente a atendimentos privados e de usuários de planos suplementares, dia 31 de março.
Participaram: o prefeito Marco Antônio Lage e o vice, Marco Antônio Gomes; os secretários municipais de Saúde, Eliana Horta; e Governo, Gabriel Quintão; procurador-geral, Francisco Belgo; e o chefe de Gabinete, Alfredo Drummond; os médicos Édson Lima, diretor clínico do HNSD; Gastão Magalhães, presidente da Comissão de Ética Médica do HNSD; Isabela Reis Penna, coordenadora da Pediatria; Roberto Barros, delegado do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRM/MG); Virgilino Quintão, presidente da Unimed Itabira; e Janice Bellavinha, presidente da Associação Médica de Itabira, o líder de governo da Câmara, Júber Madeira; e o promotor Bruno Oliveira Muller.
Os médicos pontuaram a preocupação com o possível fechamento da maternidade do HNSD. A instituição tenta um acordo com planos de saúde suplementar para solucionar o déficit mensal, ainda sem consenso. A maternidade argumenta que o baixo índice de partos tem provocado prejuízos mensais, o que tornaria inviável a continuidade da prestação do serviço. Os médicos fizeram um apanhado sobre a mudança na estruturação da Saúde em Itabira, determinada em 2016, após um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público.
Com as alterações, o atendimento no Hospital Municipal Carlos Chagas (HMCC) passou a ser exclusivamente dedicado ao Sistema Único de Saúde (SUS), inclusive com uma maternidade, os profissionais avaliam que Itabira não tem demanda suficiente para duas unidades materno infantis. O promotor Bruno Oliveira argumentou que qualquer decisão sobre a situação da maternidade deve ser tomada a partir de dados concretos.
Deixe um comentário