Diversos setores econômicos têm sido profundamente afetados pela crise econômica decorrente da covid-19, mas o turismo é, de longe, um dos mais atingidos. Segundo dados do observatório do turismo de Minas Gerais, o Estado acumulou, de março a outubro de 2020, uma perda da ordem R$ 20,24 bilhões no setor. Sinais de uma retomada gradativa começaram em agosto, após promoção do projeto Minas para Minas, se estendendo para os meses seguintes.
O fluxo de turistas em outubro aumentou, atingindo o número de 448.198 pessoas, porém ainda 60,56% menor se comparado ao mesmo período em 2019. No entanto, foi o primeiro mês em que o saldo de contratações formais no setor foi positivo, atingindo o número de 3.153 novas vagas preenchidas, sobretudo no interior que, em alguns momentos, registrou 100% de ocupação dos meios de hospedagem nos principais destinos de Minas.
O problema maior, e que se agrava a cada dia, está em Belo Horizonte, que possui tradicionalmente turismo de negócios e eventos. Num mundo cada vez mais on-line, é preciso rever esse posicionamento. O Estado propôs, então, o Circuito Turístico Liberdade e está estruturando diversas rotas, das quais podemos citar a da Cerveja, da Cozinha Mineira e de Cultura. Pampulha é Patrimônio da Humanidade e precisa ser compreendida também como um produto turístico.
As novas tecnologias, o uso avançado de dados, automação de processos e de negócios serão fundamentais para que as empresas do setor operem de forma muito mais eficiente, com muito mais flexibilidade na escala de seus negócios, e possam melhor atender seus clientes. Pesquisa recente mostrou que sete em cada dez viajantes se sentem mais seguros em viajar nos próximos 12 meses se puderem contar com flexibilidade, seguro e proteção em viagens, bem como facilidades para cancelamentos e reembolsos.
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