O Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) Minas realizou uma análise das principais mudanças ocorridas no perfil das atividades empresariais do microempreendedor individual (MEI) durante a pandemia. Apesar do saldo geral positivo de mais de 204 mil MEI entre março do ano passado e março deste ano, um crescimento de 19% no período, algumas atividades cresceram muito com as medidas de restrição adotadas, enquanto outras sofreram bastante e, em alguns casos, estão à beira da extinção.
O levantamento mostra que as atividades relacionadas à transporte de pessoas e mercadorias (serviços de aplicativo) e à venda de peças e acessórios para motocicletas estão entre as que mais cresceram no período. Em sentido oposto, a maior retração de registros de MEI durante a pandemia foi em atividades obsoletas, a exemplo de locação de DVD e fitas de vídeo, ou fortemente impactadas pela pandemia, como é o caso dos profissionais que trabalham com transporte escolar independente.
“Os dados confirmam o ajustamento do mercado à realidade imposta pela pandemia, que demandou mais serviços de delivery com o fechamento de boa parte dos estabelecimentos comerciais, e impactou em cheio outras atividades, como as demandadas pelo setor de eventos ou que já estavam defasadas”, explica Afonso Maria Rocha, superintendente do Sebrae Minas. Atualmente, Minas Gerais tem 1.358.943 MEI, contingente que representa 63% dos pequenos negócios do Estado.
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