
Foto: Divulgação
Desde a deflagração da operação “Carbono Oculto”, vários meios estão chamando a atenção para a venda de combustíveis adulterados. A atividade de segurança deflagrada em agosto de 2025, foi divisor de águas no enfrentamento ao crime organizado. Ela foi à junção de três grandes operações anteriores, agora coordenadas sob a lógica de integração entre Polícia Federal, Receita Federal, Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), Ministérios Públicos e órgãos estaduais, se tornando alerta para fraudes metrológicas, uma adulteração intencional de equipamentos de medição, como bombas de combustível, para que forneçam menos produto do que o indicado ao consumidor, resultando em lucro indevido e lesando os consumidores. .
O consumidor não pode esquecer que, além da adulteração, há outro tipo de fraude muito comum: a volumétrica, quando dispositivos eletrônicos implantados impedem que a quantidade de combustível indicada no visor. É difícil detectar essa fraude sem equipamentos. Primeiro fabricante a produzir as bombas em conformidade com o novo Regulamento Técnico Metrológico (RTM) do Inmetro, chamadas de bombas antifraude, a Wayne Fueling System orienta atenção ao abastecer em postos que não adotam esses novos equipamentos. “É importante que os consumidores sejam informados de que existe essa opção de equipamento. Muitos donos de postos estão investindo nessa tecnologia, com o objetivo de garantir um abastecimento dentro dos padrões”, comenta o Diretor Geral da Wayne, Stelmo Carneiro.
Recentemente, o Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (IPEM-SP) criou uma plataforma que indica quais postos possuem as bombas antifraude. “É uma iniciativa muito louvável, pois ajuda o consumidor a identificar os postos que possuem o equipamento, e ao mesmo tempo valoriza o dono do posto que faça um”, diz o Diretor Geral da Wayne. As bombas antifraude contam com uma tecnologia para impedir a manipulação de dados entre o medidor e o visor, evitando a conhecida fraude metrológica, em que o consumidor paga por uma quantidade de combustível e recebe outra menor. Na nova bomba, o dispositivo do medidor (Pulser), que gera a informação do volume abastecido, é totalmente selado e os dados são transmitidos de forma criptografada.
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