
Imagem: Weic2517 esawebb.org
O estudo publicado na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society contou com a colaboração do professor e pesquisador da Universidade Federal de Itajubá (Unifei), Dr. Hektor Sthenos Alves Monteiro, que esteve na Cardiff University, no Reino Unido, durante o ano de 2024. O Telescópio Espacial James Webb, uma parceria internacional entre Nasa, a ESA e a Agência Espacial Canadense (CSA), capturou a imagem mais detalhada já obtida do centro da Nebulosa Borboleta.
Essas nebulosas se formam quando estrelas com massas entre 0,8 e oito vezes a massa do Sol perdem a maioria de seu material no final de suas vidas, sendo algumas das mais estudadas em nossa galáxia. A Nebulosa Borboleta é do tipo bipolar, ou seja, possui dois lóbulos que se estendem em direções opostas, formando as “asas” da borboleta e uma faixa escura de gás e poeira compõe o “corpo” da borboleta. Essa faixa, na verdade, tem formato de anel visto de lado, escondendo a região central da nebulosa.
A nova imagem penetrou a densa poeira da nebulosa, permitindo a primeira localização de sua estrela central, a fonte que a energiza e a faz brilhar, e confirmando-a como uma das mais quentes já conhecidas. A estrutura e a composição química do anel de poeira foram detalhadas através das observações do Webb, utilizando dados do Instrumento de Infravermelho Médio (MIRI) e complementadas por observações do Atacama Large Millimetre/submillimetre Array (ALMA). Clique aqui e saiba mais.
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