
Foto: Ascom/Prefeitura de Itabira
A Casa da Cidadania foi palco de uma importante roda de conversa “De Homem pra Homem” nesta quinta-feira (21), alusiva ao “Agosto Lilás”, mês de conscientização e combate de gênero. O encontro reuniu autoridades, servidores públicos, membros da sociedade civil. O evento contou com os Conselhos Municipais de Direito da Mulher (CMDM) e de Igualdade Racial (CMIR), visando fomentar o diálogo entre homens, abordando os diferentes atos contra as mulheres.

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Participaram como debatedores: os representantes da Polícia Civil, Diogo Luna Moreira (Delegado Regional) e João Martins Teixeira Barbosa (titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), sargento Luigy Dángelo dos Santos, agente da Patrulha de Prevenção à Violência Doméstica (PPVD) da Polícia Militar, a psicóloga Janaína Ávila (coordenadora do grupo Itabira por Eles), e o promotor de justiça Pedro Henrique Salles Ribeiro. Eles destacaram temas fundamentais nesta luta diária.

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Abordaram também a importância da Lei Maria da Penha e a necessidade de romper o silêncio para denunciar. Há consideráveis impactos nas diversas formas de violência, mas a psicológica se escalada antes das demais, e na maioria das vezes culmina nas agressões físicas, ainda mais graves, ou até o feminicídio. Cada participante apresentou dados de sua área de atuação e experiências relacionadas ao enfrentamento, promovendo reflexão sobre masculinidades, padrões culturais e suas formas de enfrentamento.

Foto: Ascom/Prefeitura de Itabira
“Vivemos em uma sociedade marcada por padrões culturais machistas que reproduzem muitas vezes, de forma invisível, a violência de gênero. É preciso parar, pensar e transformar comportamentos,” alegou o promotor de justiça Pedro Henrique Salles. “Após a violência, o relacionamento ainda existe e precisa ser reconstruído em novas bases. É por isso que fortalecemos projetos que envolvem também os homens, promovendo responsabilização, educação e transformação cultural”, disse a psicóloga Janaína Ávila.

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“Precisamos trabalhar fortemente pela mudança de comportamento e pela divulgação de mecanismos de apoio e denúncia. A violência contra a mulher atravessa classes sociais, raças e níveis de escolaridade, é um problema cultural que precisa ser combatido em rede,” contou o delegado Diogo Luna Moreira. Essa roda de conversa no “Agosto Lilás” aborda em 2025 o tema “Não deixe chegar ao fim da linha”, incentivando a denúncia de qualquer forma de violência. Denuncie pelo 31-99398-6100 (Chame a Frida), 190 ou 180, e pelo disque 100.
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