Funcesi: demanda por fonoaudiólogos no mercado incentiva oferta da graduação

Fonte: Comunicação/Funcesi

A fonoaudiologia tem ganhado mais espaço no mercado de trabalho e a busca pelo profissional cresce em todo o país, e em Itabira não é diferente. Com o aumento do diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA), inclusive tardiamente, a busca tem crescido consideravelmente. Da arte ao tratamento de pessoas neurodivergentes, os fonoaudiólogos possuem amplas possibilidades de atuação. Porém, a alta demanda colide com o número de pessoas formadas. O profissional atua ainda na prevenção, avaliação e tratamento de distúrbios da comunicação, da voz, fala, além da deglutição e audição. Clique aqui e se inscreva no curso da Funcesi.

Por meio de uma pesquisa em um site de vagas de empregos, é possível constatar 20 vagas abertas em um raio de 100 quilômetros. Em outro portal, identificaram-se 40 oportunidades disponíveis em Minas Gerais. Este cenário é percebido, inclusive, por profissionais já experientes, como a empresária Kellen Cunha, sócia de uma empresa do segmento. “Acho que o mercado de trabalho está em crescimento total, com muita procura e pouquíssimos profissionais. Trata-se de uma área com várias fontes de atuação, já que podemos atuar em clínicas, unidades de saúde, empresas e até no meio artístico. Onde há pessoas, a fonoaudiologia se encaixa”, analisa a profissional com 25 anos de profissão.

Kellen Cunha. Foto: Soraia Reis

Ao ampliar a análise, no entanto, a fonoaudióloga classifica o atual momento da profissão como “crítico”. Um dos fatores para isso tem relação com outro setor da saúde, a medicina. “Não só em Itabira, mas em toda Minas Gerais, o cenário é crítico. Itabira tem várias equipes que se destacam como fonoaudiólogos, no serviço público e particular, e isso faz com que os médicos e a sociedade vejam um resultado bom nos tratamentos. Porém, são pouquíssimos profissionais sendo formados, pois a medicina, cada vez mais acessível, atrai muitas pessoas devido à sua valorização financeira”, ressalta. O fonoaudiólogo atende crianças e adultos em escolas, hospitais e empresas.

Paralelo a esses desafios, está o futuro da área, cuja demanda tende a crescer ainda mais. “Acho que a tendência da fono é seguir a evolução da tecnologia, com teleatendimentos e criação de aplicativos que possam ajudar na área. Mas, principalmente, se colocar como profissional fixo em atendimentos multiprofissionais. Estamos avançando muito na ajuda dos diagnósticos de TEA, Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e outros, então o caminho é bem promissor”, completa Kellen Cunha. Em Itabira, a área foi com a chegada do curso à Funcesi. Iniciada nesta segunda-feira (18), a graduação ajudará a suprir a ausência de profissionais na região.

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