Foto: Carol Veloso/Ascom/PMI
Foram 17 dias de intensa programação
O Festival de Inverno de Itabira reuniu milhares de pessoas em mais de duas semanas de atividades culturais em toda a cidade. No total, foram 17 dias intensos de programação, com balanço positivo. A Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA) fez uma avaliação do evento que terminou domingo (20). Realizado a partir de quatro de julho, o evento se consolidou mais uma vez como o maior e mais tradicional festival cultural da região, deixando rastros de arte, encontros e memórias afetivas espalhadas, reunindo vários artistas, atrações gratuitas e público diverso em dezenas de espaços.
Foto: Divulgação/FCCDA
O evento percorreu o teatro da FCCDA, Concha Acústica, praça Acrísio Alvarenga, Paredão da rua Tiradentes, Fazenda do Pontal, o Memorial Carlos Drummond de Andrade, Casa de Drummond e do Brás, locais ocupados pelo público ao longo desta 51º edição. Música, teatro, dança, cinema, oficinas, rodas de conversa, exposições, ações literárias e atividades voltadas ao público infantil deram o tom na programação. Entre os destaques estiveram os shows de artistas locais e convidados, como: Nação Zumbi, Lô Borges, Lenine e Pato Fu, e corpos estáveis Tumbaitá, Coral, Orquestra de Câmara e Drummonzinhos.
Foto: Divulgação/FCCDA
Ocorreram performances especiais com alunos e professores da Escola Livre de Música de Itabira (ELMI), como parte importante da grade do evento. Em uma das marcas foi o fortalecimento da produção itabirana, articulada à contemporaneidade e diversidade. A seleção das atrações aconteceu por meio de edital público de credenciamento, que recebeu cerca de 600 propostas artístico-culturais de diversas regiões. O processo garantiu igualdade de oportunidades, reforçando o compromisso com a transparência e com a valorização dos itabiranos.
Foto: Carol Veloso/Sscom/PMI
“Essa edição foi uma verdadeira celebração da diversidade e da potência criativa que pulsa em Itabira. Ao promover o acesso democrático à cultura em suas múltiplas formas, das artes cênicas e visuais à dança, música, gastronomia, literatura, artesanato e muito mais, o Festival de Inverno reafirma o papel da FCCDA como agente essencial na valorização da arte, formação de público e construção da identidade cultural,” avalia a superintendente, Vanessa Faria. “O evento pertence à cidade e a cada artista, servidor e espectador que o constrói com paixão e compromisso,” revela o prefeito Marco Antônio Lage.
Foto: Carol Veloso/Ascom/PMI
A FCCDA promoveu encontros entre gerações, territórios e linguagens artísticas. O evento também abriu espaço para a reflexão social, com atrações que celebraram o protagonismo feminino, a cultura nordestina, juventude periférica e hip-hop, além de realização das oficinas. A programação infantil, pensada com cuidado especial, foi outro ponto alto, movimentando praças e espaços culturais com contações de histórias, brincadeiras e espetáculos teatrais. O encerramento, marcado por apresentações emocionantes e clima de celebração, reafirmou o compromisso em promover o acesso democrático à cultura.
Foto: Carol Veloso/Ascom/PMI
“Mais do que um evento, ele representa a cultura como essência viva de Itabira, um elo entre o passado que nos forma, o presente que nos move e o futuro que desejamos construir. Em uma cidade marcada pela sensibilidade poética e pela força criativa, a cultura também é caminho para a diversificação econômica, para a geração de oportunidades e para o fortalecimento da nossa identidade. Celebrar o 51º Festival de Inverno, um dos mais antigos de Minas Gerais, é reafirmar que a cultura é, e sempre será, um dos nossos maiores patrimônios”, finalizou o prefeito. “Que venham os próximos encontros,” cita nota da FCCDA.
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