Foto: Divulgação/Crea-MG
Foram 127 cidades e 531 propostas elaboradas
O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) concluiu, em 18 de junho, a etapa local de preparação para o 12º Congresso Estadual de Profissionais (CEP) com números históricos. Ao todo, foram 2.320 participantes, dos quais 1.725 são profissionais do Sistema Confea/Crea e Mútua, em 127 cidades mineiras, resultando na elaboração de 531 propostas, a maior mobilização registrada nesta fase do congresso. A etapa local marcou o início de uma série de debates que seguem para as fases regional e estadual. “Trata-se de uma oportunidade única de contribuir com propostas que podem transformar políticas públicas, fortalecer a atuação técnica e ética da engenharia e promover o desenvolvimento sustentável do país,” disse o engenheiro civil Roger Rabelo Gonçalves, que participou da etapa em Sete Lagoas.
As discussões foram norteadas pelo tema “Engenharia, Agronomia e Geociências no desenvolvimento das cidades”, subdividido em cinco eixos: acessibilidade e mobilidade urbana, saneamento básico, engenharia pública, qualidade ambiental e desenvolvimento sustentável. Mais do que números, a ampla participação reflete o fortalecimento do diálogo entre profissionais, sociedade e o Sistema Confea/Crea. “O sentimento em estar participando da elaboração de propostas e ser ouvido pelo sistema e pela sociedade é de total orgulho e satisfação. A presença e participação dos profissionais no CEP, além de propiciar um ambiente de trabalho mais colaborativo, é essencial para o sucesso dos projetos e para o desenvolvimento de soluções inovadoras”, afirma o inspetor municipal de Machacalis, engenheiro civil Sebastião Silva de Oliveira.
Na cidade Botelhos, o encontro também foi avaliado como marco local. O inspetor municipal, engenheiro civil e de segurança do trabalho, Sérgio Augusto de Souza, destaca que as propostas debatidas vão além do CEP. “No nosso caso, as proposições focaram o município, inclusive com temas para a zona rural, e certamente poderão ser aproveitadas futuramente,” afirma. O coordenador-adjunto do CEP em Minas, engenheiro-agrônomo Gustavo Lopes da Silva, destaca que o direcionamento da etapa local para municípios de todos os portes impulsionou a participação. “A escolha de realizar encontros até em cidades menores foi fundamental para aproximar os profissionais e levantar demandas reais da engenharia, agronomia e geociências mineiras. Vamos escolher as melhores ideias, que vão representar os anseios e a dedicação dos profissionais mineiros,” aponta.
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