
Crédito: Cemig. Foto: Arquivo
Acender as luzes, tomar banho, ligar o ventilador ou preparar alimentos na air fryer. Essas são algumas ações rotineiras que, se associadas ao uso consciente, podem gerar boa economia na fatura de energia. Para isso, devem ser colocadas em prática pequenas atitudes que ajudam a otimizar o uso dos eletrodomésticos e equipamentos elétricos, reduzindo o desperdício e diminuindo as despesas com energia elétrica. Conforme calcula o analista de Eficiência Energética da Cemig, Filipe Randazzo, é possível que as famílias mineiras economizem, em média, R$ 68 com pequenas mudanças. “Isso, no entanto, pode variar segundo o tipo de equipamento que cada família tem em casa e que tornam essa economia maior ou menor”, explica.

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Para mostrar essa conta de forma mais clara, o analista simula uma situação em uma casa com quatro pessoas, considerando o perfil médio de uma família mineira, utilizando dois equipamentos muito comuns nas residências: o chuveiro e a geladeira. “Esses dois equipamentos são os principais vilões no desperdício de energia. A eficiência energética vale lembrar é dada pelo tempo de uso de um aparelho elétrico e pela sua potência. Ou seja, para termos economia de energia, precisamos reduzir o tempo de uso, mantendo o conforto, ou substituir o equipamento por outro de potência menor e mais moderno”, explica Filipe Randazzo. Considerando as características citadas, tem-se um chuveiro de 5.500 watts, utilizado pelas quatro pessoas.

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Se cada um tomar um banho de 12 minutos por dia, ou dois banhos, o consumo do chuveiro ao final do mês seria de 132 kilowatts (kw). Mas, se esse banho fosse reduzido para 8 minutos, ou dois banhos mais curtos de quatro minutos, o consumo mensal seria de 88 kw. Em reais, essa economia poderia chegar a R$ 48 na tarifa atual da Cemig. No caso da geladeira, é possível reduzir cerca de quase R$ 20 na conta de energia. A simulação comparou o consumo de uma geladeira com oito anos de uso, com capacidade entre 350 e 380 litros, das categorias A-B na Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE), caso o aparelho fosse substituído por outro com o Selo Procel, responsável por apontar as opções de eletrodomésticos eficientes.

Crédito: Arquivo/Cemig
“Nós sabemos que nem sempre será possível substituir de imediato a geladeira, pois é um equipamento mais caro. Mas observe o equipamento mais eficiente, com o Selo Procel, ao fazer novas compras. Além disso, é possível reduzir o desperdício de energia com mudanças de hábitos. As dicas que deixamos são: não abra e feche a geladeira sem necessidade, pois isso evita que ela perca o ar frio. Além disso, é fundamental conferir se a borracha de vedação da porta não está deixando o ar frio escapar e, em caso positivo, troque-a”, pontua o analista da Cemig. Outra possibilidade de economia é em relação à iluminação da residência. A substituição de lâmpadas fluorescentes compactas por LED pode representar uma economia significativa.

Crédito: Arquivo/Cemig
O preço das lâmpadas LED é similar ao das fluorescentes compactas, tornando a troca ainda mais acessível. Se uma casa possuir 12 lâmpadas, com tempo médio de três horas por dia para cada, isso pode significar economia superior a R$ 7 por mês. “Essa economia ocorre porque as lâmpadas LED são mais eficientes do que as fluorescentes, apresentando a mesma luminosidade, mas com potência que é quase a metade do outro equipamento. Elas possuem vida útil superior, o que também representa uma economia”, detalha Filipe Randazzo. Importante lembrar que as famílias que utilizam o ar-condicionado devem ficar atentas. Equipamento com a classificação A pode representar gastos de R$ 145 por mês ligado durante seis horas por dia.
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