Nutricionista Diana Drumond. Imagem: FSFX
Neste final de ano, assim como nos demais, é cercado com as tradicionais confraternizações, seja no trabalho, ou encontros familiares, Natal e réveillon. Com tantos eventos e pratos calóricos, as chances de excessos alimentares aumentam, e essa atitude causa comprometimento na saúde. Segundo Diana Drumond, nutricionista da Usisaúde, instituição administrada pela Fundação São Francisco Xavier (FSFX), essa época requer redobrar cuidados, especialmente para quem tem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão.
“É preciso manter uma rotina alimentar normal durante o dia, com lanches regulares, pois ajuda a evitar a fome excessiva na hora da ceia. Outra dica é observar as opções antes de montar o prato, escolher com consciência e saborear cada alimento devagar. Incluir frutas nas sobremesas e intercalar o consumo de bebidas alcoólicas com água. A melhor maneira de reduzir os impactos é retomar a rotina alimentar o mais rápido possível. Aumente a hidratação, priorize frutas, verduras, legumes e proteínas magras no dia seguinte”, reforça.
Os cuidados específicos são necessários para quem tem condições crônicas. “Precisam estar mais atentos às suas escolhas alimentares. Consumir quatro ou cinco doces com açúcar refinado, por exemplo, pode ser um grande risco para os diabéticos. É recomendável ter equilíbrio e atenção às quantidades, lembrando que é possível se permitir pequenas indulgências sem comprometer a saúde. Não existe dose segura de álcool, mas alternar o consumo com água pode minimizar os efeitos do excesso de sal, açúcar e álcool,” acrescenta.
A profissional de saúde recomenda planejamento alimentar. “Além disso, manter as refeições em um local separado, que exija levantar-se para servir, ajuda a evitar o consumo exagerado. Com um pouco de planejamento e escolhas conscientes é possível aproveitar as festas com saúde e bem-estar, encerrando o ano de forma leve e equilibrada”, pontua Diana Drumond. O equilíbrio, saber os limites e prevenir condições que possam agravar problemas de saúde já existentes, ou criar condições no surgimento de doenças é fundamental.
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