O Centro de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (Capsi) é ferramenta de saúde mental de Itabira, que atua em consonância com os Caps Dois/Adulto e Álcool e outras Drogas (A-D), Centro de Convivência InterAgir e leitos de apoio. Cada um deles com seu público preconizado, e atendendo como “serviço de porta aberta”, denominada livre demanda, ou por encaminhamentos das Unidades Básicas de Saúde (UBSs), sobretudo em situações que a equipe Multi do Programa de Saúde da Família (PSF), julga necessário o atendimento pontual especializado. O Capsi instalado na rua Nossa Senhora da Piedade, 32, bairro Campestre, ao lado da Igreja Matriz Nossa Senhora da Piedade oferece permanecia-dia, terapias e oficiais, com equipe multidisciplinar.
“Eles foram implementados a partir da lei Paulo Delgado de 2001, com a proposta de ser serviço substitutivo aos locais de internação, que não respondia à expectativa. No movimento de reforma psiquiátrica, foi construída uma nova política de cuidado na saúde mental. Os Caps foram uma delas. O objetivo é minimizar o sofrimento mental de crianças e adolescentes. É importante dizer sobre a permanência-dia, espaço de convívio em grupo, em momentos de crise com seus pares, ou para a socialização. Visitamos praças, exposições e espaços culturais. Acreditamos que esse cuidado em liberdade possibilita minimizar o sofrimento”, avalia Amanda Oliveira dos Anjos, psicóloga do Capsi e médica psiquiatra.
Novo Capsi
“O Capsi é uma forma de ressignificar o cuidado, é um dos pilares e buscar inserir essas pessoas no espaço onde ainda não ocupam. Reinserir é uma forma de ocupar. Atividades em grupos são muito importantes, e uma forma também de construir esse cuidado na saúde mental. Como, por exemplo, atividade de peteca, com os usuários na permanência-dia; a oficina do brincar, quando os próprios usuários inventam seus brinquedos, fortalecendo a autonomia. Conseguimos observar algumas coisas que não são vistas no atendimento individual, e que ajuda aos profissionais a indicar terapias. Por isso, as oficinas são tão importantes. Não dá pra pensar em Capsi, sem às atividade em grupo”, disse Lívia Nunes Costa, estagiária de psicologia.
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