O Festival Bárbara de Cocais, Cinema e Formação Humana acontece entre os dias 21 e 24 de agosto, em diferentes espaços situados nos arredores da praça Monsenhor Gerardo Magela, em Barão de Cocais, e também no Parque Recanto Verde, em Santa Bárbara, cidades vizinhas à Itabira. Com programação gratuita a atividades para públicos de todas as idades, a primeira edição promove a criação temporária de uma sala de cinema onde são exibidos filmes brasileiros e estrangeiros que abordam de distintas maneiras a questão da formação humana.
Com curadoria de Pablo Lobato e Gustavo Jardim, a Mostra de Cinema acontece no salão paroquial do Santuário de São João Batista, em Barão de Cocais, e combina diferentes recortes do cinema contemporâneo, desde o popular ao documentário experimental, incluindo a pré-estreia do documentário “Oroboro”, de Pablo Lobato. O evento traz a artista convidada Graziela Kunsch para a instalação da Creche Parental Pública na área externa do Santuário São João Batista, estendendo o convite do festival a famílias com crianças de até quatro anos.
Entre os palestrantes estão a filósofa, psicanalista e poeta Viviane Mosé; a poeta, dramaturga, ensaísta e professora Leda Maria Martins e a psicóloga, professora e pesquisadora Virgínia Kastrup. A mostra de cinema inclui filmes dos brasileiros Grace Passô, André Novais Oliveira, Gabriel Martins, Anna Muylaert, Eduardo Coutinho, Rodrigo Siqueira, do japonês Hayao Miyazaki, da francesa Céline Sciamma, e do mexicano Christopher Zalla. Ao longo de quatro dias, ainda oferece atividades formativas como Palestras e Oficinas que exploram a transdisciplinaridade entre diferentes áreas do conhecimento.
O Festival integra um projeto artístico de longa duração que tem a formação humana como questão primordial. O cinema é seu meio de encanto para mobilizar aprendizagens e compartilhar saberes. A arte do cuidar é o seu propósito. “Bárbara de Cocais tece uma escuta ativa às singularidades locais. Ela trama gestos que, num alinhavo cuidador, se aproximam com curiosidade da formação humana. A vida, em sua qualidade regenerante, é o primeiro e último material desta escultura comunitária”, sintetiza o artista e cineasta Pablo Lobato, idealizador e diretor artístico de Bárbara de Cocais.
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