Valério continua sem vencer no Módulo II

Crédito: Maria Theresa Guttil/Valeriodoce

O time de Itabira ainda busca sua primeira vitória no Campeonato Estadual Módulo II. Nessa temporada de regresso a competição, o Valeriodoce Esporte Clube (VEC) acumula quatro empates. O mais recente ocorreu no sábado (18) na cidade de Juiz de Fora, zero a zero diante do Tupi. O confronto que ocorreu mais de 60 vezes é considerado tradicional no Estado, já que ambos protagonizaram várias passagens pela elite do futebol mineiro. O jogo ocorreu no campo do Sport/estádio Procópio Teixeira, sem laudos técnicos para receber público. O local onde o Tupi manda seus jogos, estádio Radialista Mário Helênio foi cedido para evento sertanejo, na mesma data da partida.

Crédito: Maria Theresa Guttil/Valeriodoce

O jogo

O VEC foi escalado diferente pelo técnico Marcos Valadares. O esquema de três jogadores no ataque foi abortado para a primeira oportunidade de Maicon como titular no ano. Ele conquistou a vaga depois de ter entrado bem no transcorrer dos dois últimos jogos: em Muriaé (diante do Nacional, 4 a 4), e em Itabira (0 a 0, contra o Betim). Mas os planos mudaram com a expulsão do zagueiro do Valério. Aos 13 minutos, Lula fez falta em Clevinho quando o adversário seguia em direção ao gol de Glaycon, e recebeu o cartão vermelho do árbitro Antônio Márcio Teixeira. Inicialmente, o VEC pretendia escalar um jogador da posição, mas Gabriel Santos foi improvisado na defesa.

Crédito: Maria Theresa Guttil/Valeriodoce

O Galo Carijó criou boas oportunidades, a maioria delas em erros de passe do Valério, mas a zaga conseguiu anular, principalmente as jogadas que buscavam o centroavante Gustavo Índio. Maicon respondia nos contra-ataques na troca de passes com Pedrinho, mas o atacante do VEC passou outra partida em branco, a segunda, depois da estreia com dois gols, na segunda rodada. Saulo era outra peça de aproximação, junto com DG, porém o armador teve que recuar e trabalhar no meio-campo pela inferioridade numérica. Ele se destacou também defensivamente, assim como Gabriel Santos, de origem volante, mas jogando de zagueiro, um dos melhores em campo.

Segundo Tempo

Crédito: Maria Theresa Guttil/Valeriodoce

Mesmo com um jogador a mais na etapa, o técnico Franco Muller insistiu em um sistema conservador. E a ligação direta foi usada para pressionar o adversário à maioria das vezes, a dificuldade foi diante do piso do estádio. Alexandre Melo foi o responsável pela bola parada do VEC. Ele chegou a obrigar o goleiro Ésio a uma defensa difícil, mas nas demais, o meia-armador do VEC errou no alvo. Rafael Toledo também forçou o goleiro Glaycon a intervir conclusão em média distância, e nos cruzamentos para a área em busca do atacante Dudu. Em uma delas, foi interceptado pelo zagueiro Pedrão Vieira, quando já na pequena área, teve a chance mais clara da partida.

Crédito: Maria Theresa Guttil/Valeriodoce

Mais audacioso o Valério apostou em Léo Carioca na lateral esquerda, e em Antônio Marcos, Nascimento e Kaike, para fortalecer a marcação do meio campo. Com a pressão dos donos da casa, em determinado momento, se tornou jogo de ataque contra a defesa, e o contragolpe era a arma do Valério, mas causava desgaste físico, ampliado pela temperatura de 37 graus em Juiz de Fora. Tucho reforçou o ataque do Tupi, dando nova mobilidade ao setor, mas Gabriel Santos sempre se destacou na proteção ao goleiro Glaycon. Luis Felipe novamente como primeiro marcador no meio-campo, teve dificuldades no desarme, mas qualificava a saída de bola. O empate sem gols foi o placar final.

Crédito: Maria Theresa Guttil/Valeriodoce

VEC: Glaycon; Saulo, Pedrão Vieira, Lula e Rodrigues (Léo Carioca); Luis Felipe, Gabriel Santos, Alexandre Melo (Nascimento), e Maicon (Kaike); DJ e Pedrinho (Antônio Marcos). Técnico: Marcos Valadares.
Arbitragem: Antônio Márcio Teixeira; Marciano Pires de Lima e Jeferson Cristiano Monteiro.

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