A vulnerabilidade social nas escolas públicas é problema que afeta estudantes, e pode ser causada por uma série de fatores: desigualdade social, acesso aos recursos de serviços básicos, discriminação, e todos os tipos de violência, como física, psicológica, patrimonial, sexual e institucional. Esses fatores podem levar a problemas de saúde mental, baixo desempenho acadêmico e abandono escolar. A 3ª edição do projeto Cinema na Escola vai alcançar alunos da rede municipal com a finalidade de mitigar a situação.
A ação já ocorreu na Escola Pedreira do Instituto, dia oito de abril; na Escola Estadual Professora Marciana Magalhães no bairro Gabiroba, dia 24 de abril; e no dia 14 de maio na Escola Estadual Dona Eleonora Nunes Pereira, no Areão; e se encerra na Américo Gianetti no Caminho Novo, nesta quarta-feira (15); e finalmente no Colégio Municipal Professora Didi Andrade na vila Santa Rosa, quinta-feira (16), sempre a partir das 19h, com tradução de libras. O projeto foi aprovado e financiado pela Lei Paulo Gustavo.
Outra justificativa foi difundir o longa-metragem local. O filme escolhido pela produção é o “Pafuncho: Um Caipira na Terra de Drummond”. Além de fortalecer o cenário cinematográfico, irá potencializar as produções audiovisuais. As instituições de ensino possui papel fundamental na prevenção, identificação e encaminhamento dos casos a rede de proteção. A produção é da Livre Comunicação, com apoio AGL Assessoria, e realização da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade e Ministério da Cultura.
A arte e a cultura pode ser uma ferramenta poderosa para combater as violações de direitos dos jovens, inclusive, no ambiente escolar. O cinema pode ser usado para colaborar na educação sobre questões sociais importantes e contribuir na empatia e a compreensão social, permitindo conexão cultural e perspectivas da inclusão social, e até no campo profissional. Oportunidades para crianças, adolescentes e adultos de periferia, terem acesso a cultura, e de forma maneira gratuita.
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