Reunião sobre política da Cemig em relação ao setor de Geração Distribuída

Foto: Alexandre Guzanshe/Cemig

A Cemig recebeu, nesta quarta-feira (18), parlamentares e representantes setoriais da geração solar distribuída (GD) para apresentar informações técnicas e as etapas obrigatórias que devem ser cumpridas pela Companhia na análise de pedidos de conexão de energia. Essas etapas são determinadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Participaram: diretores de Distribuição, Marney Antunes, de Relações Institucionais, João Paulo Menna Barreto, e de Regulação da Cemig, Roberta Nanini, o presidente da Comissão de Minas e Energia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado estadual Gil Pereira, os deputados estaduais Lud Falcão e Bosco e representante do deputado estadual Ricardo Campos.

Estava no evento representantes da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), Instituto Nacional de Energia Limpa (Inel), Movimento Solar Livre, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-MG), além da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico. Graças aos esforços do setor e também da Cemig, Minas é hoje um dos estados que lideram a GD no Brasil. Somente na área de geração solarfotovoltaica, são mais de 3 GW conectados. A Cemig já investiu mais de R$ 2,8 bilhões em conexões desde 2018, apresentando um aumento de 334% de conexões anuais entre 2019 e 2023, na área de concessão da companhia.

Foto: Alexandre Guzanshe/Cemig

Entre as questões técnicas enfrentadas atualmente pela Cemig para atender as solicitações e fazer a conexão das unidades, está o saturamento na capacidade de injeção de carga em algumas regiões, como o Norte de Minas. Devido ao montante de conexão de potência existente, a Cemig identificou impactos no sistema elétrico, notadamente risco de inversão de fluxo de potência em transformadores de subestações e disjuntores de alimentadores. Nesses casos, a Cemig segue os procedimentos determinados pela Aneel. O Operador Nacional do Sistema (ONS) também divulgou nota técnica alertando para o risco de novas conexões na rede básica, infraestrutura que não é de responsabilidade da Cemig, que em investimentos supera R$ 18 bilhões.

 

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