
Médico Jayme Henrique Dias Dolabella. Foto: Ascom/HNSD
O Dia Nacional de Combate ao Fumo foi celebrado nesta terça-feira (29). A data é propícia à conscientização. A estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA) é de que no triênio de 2023 a 2025 sejam diagnosticados 32.560 novos casos de câncer de pulmão, traqueia e brônquios no Brasil. Em Itabira, o oncologista clínico do Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD), Jayme Henrique Dias Dolabella, destacou que o câncer de pulmão é um dos tumores malignos mais comuns, e letais.
“A cessação do tabagismo está correlacionada à queda da taxa de incidência tumoral. Parar o uso de derivados do tabaco em qualquer idade é benéfico e pode reduzir significativamente o risco desta doença. A maioria dos pacientes não possuem sintomas na fase inicial da doença. Tosse persistente, dor e chiado no peito, secreções com sangue ou cor de ferrugem, falta de ar, crises de bronquite ou pneumonia, perda de apetite e fraqueza podem ser manifestações clínicas desta patologia”, explicou o oncologista.
Segundo ele, o tabagismo e a exposição passiva ao tabaco são importantes fatores de risco para o desenvolvimento deste tipo de câncer. Jayme Dolabella diz ainda que não é somente o tabaco o fator principal. Outros fatores de risco também são enumerados: como doenças pulmonares adquiridas; história familiar positiva; poluição ambiental; e exposição a radônio, amianto, níquel, arsênico e cobre. Por isso, agosto é o mês de prevenção ao câncer de pulmão.
“O surgimento do câncer está associado a quase 85% dos casos”, disse o médico do HNSD. Este tumor pode ser evitável em um grande número de pessoas, conforme explicou o oncologista do HNSD. Não fumar e procurar o médico em casos de dúvidas ou sintomas é o principal alerta. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabagismo é a principal causa de morte evitável no planeta. Estima-se que 200 mil pessoas morram todo o ano no Brasil em decorrência do fumo.
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