Entre as alternativas cada vez mais visitadas pelos brasileiros 60+ (idosos) está o crédito consignado do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), cujos juros são, em média, 6,7% maiores do que a Taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia). Pessoas dessa faixa etária estão entre os maiores credores do Estado em matéria de precatórios e, muitas vezes, não sabem que há opções de empréstimos com juros abaixo da Taxa Básica
O relatório divulgado pelo Observatório Nacional da Família, em 2021, revela que cerca de 70% dos idosos que vivem no Brasil, possuem renda pessoal mensal de até dois salários mínimos. Precisando lidar, mais frequentemente, com tratamentos de saúde, medicamentos e cuidados especiais, essa faixa etária é também a que mais sofre com a inflação, e está mais exposta à pobreza, tendo em vista que cerca de 25% da população que vive em situação de rua no Brasil possui mais de 60 anos.
Os idosos têm se tornado a pessoa de referência da família, responsáveis por despesas dehabitação, aluguel e condomínio. Conforme aponta o Observatório, o percentual de pessoas com mais de 60 anos que são referências em seus ciclos familiares cresceu mais de 50% entre os anos de 2001 e 2015, o que faz com que este segmento esteja progressivamente em busca de cartas de crédito que os possibilitem aliar os cuidados com sua saúde à garantia de um teto para seus entes queridos, além dos demais gastos.
Como resposta a esta demanda, diversos bancos têm oferecido cartas de crédito especializado no segmento, tomando como garantia, consignados, com instituições como o INSS. Ao contratar o crédito consignado INSS, aposentados e pensionistas se deparam com, ao menos, 35 opções presentes no mercado e que oferecem empréstimos cujas parcelas são descontadas diretamente sobre as folhas de pagamento mensais. Esse tipo de carta possui um juro de, no mínimo, 6,7% acima da Taxa Selic.
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