Vale: mais duas barragens em Minas, têm nível de emergência encerrado

Dez barragens da empresa deixaram o nível de emergência

As barragens: Área IX (Ouro Preto) e Capitão do Mato (Nova Lima) obtiveram a Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) positiva e tiveram o nível de emergência encerrado nesta semana, atestando a segurança das estruturas. Ao todo, dez barragens da empresa deixaram o nível de emergência, desde 2022. O avanço contínuo nas condições de segurança das barragens é resultado da evolução das medidas que vem sendo implementadas.

Um dos exemplos é o novo sistema de gestão das estruturas de disposição de rejeitos da empresa, direcionado pelos aprendizados com o rompimento da barragem em Brumadinho, e pela melhoria rigorosa definida no Padrão Global da Indústria para a Gestão de Rejeitos. A barragem Área IX, localizada na mina Fábrica, em Ouro Preto, passou por uma campanha de investigação geológica-geotécnica e recebeu instrumentação complementar para seu monitoramento.

Barragem de Ouro Preto. Foto: Vale

As ações foram devidamente comunicadas aos órgãos competentes, conforme as diretrizes estabelecidas no Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração (PAEBM) das estruturas e na legislação vigente, incluindo a Agência Nacional de Mineração (ANM), o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM), Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD) e auditoria técnica.

A atitude confirmou as condições de estabilidade do barramento e viabilizou a obtenção da DCE e a retirada de nível de emergência. A estrutura contém em torno de 768 mil m³ de rejeitos e é uma das 30 barragens a montante da empresa, que fazem parte do Programa de Descaracterização da Vale. Desde 2019, 40% delas já foram eliminadas, o que equivale a 12 estruturas. A previsão de conclusão da descaracterização da barragem Área IX é 2024.

Barragem de Nova Lima. Foto: Vale

A barragem Capitão do Mato está localizada na mina Capitão do Mato, em Nova Lima (MG), e contém aproximadamente 1,8 milhão de m³ de sedimentos. A região da ombreira direita (terreno natural) da estrutura recebeu obras de estabilização de taludes e melhorias de drenagem, o que resultou em condições satisfatórias de segurança e operação, com a consequente emissão da DCE. A estrutura foi construída pelo método de etapa única e está inativa desde 2019.

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