Tem crescido vertiginosamente casos de golpes, envolvendo armadilhas pelas redes sociais, ou em vítimas escolhidas aleatoriamente. Com a modalidade de pagamento via Pix, a ferramenta passou a ser a mais escolhida pelos estelionatários, que usam contas laranja e fazem saques instantaneamente depois do envio de valores, tornando muito mais complicado o ressarcimento após constatar o golpe. Representantes do Procon de Minas Gerais estiveram em Itabira, para ministrar palestra sobre as 16 modalidades mais comuns de golpes.
“Destacamos as armadilhas corriqueiras e que mais chegam para nós, na ouvidoria do Procon de Minas Gerais, e trouxemos os cuidados, a prevenção, e até mesmo o que fazer, se o consumidor chegar a cair nesses golpes. São instruções cuidadosas durante as compras de produtos e aquisição de serviços”, revela o assessor jurídico da coordenação do Procon do Estado, Fernando Lucas de Almeida Pereira, principal palestrante do evento. Depois do evento, realizado nesta quinta-feira (19), o público teve a oportunidade de esclarecer dúvidas.
O evento denominado “60+”, pela referência aos idosos, vítimas em potencial das armadilhas, ocorreu no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Itabira, com apoio da Secretaria Executiva de Defesa do Consumidor de Itabira (Procon Municipal), e por iniciativa do promotor de justiça Renato Ângelo Salvador Ferreira, lotado na unidade de Itabira do Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG). Os palestrantes sugeriram que é necessário desconfiar de qualquer oferta, principalmente as mais tentadoras.
“Situações muito vantajosas merecem ainda mais zelo. É necessária ampla pesquisa, abrir os olhos, antes de assinar o contrato ou concluir o procedimento de compra. As cláusulas devem ser verificadas, lidas com atenção, e comprovar se o site é verdadeiro. Sempre que preciso o consumidor deve buscar os órgãos de defesa, e a plataforma consumidor.gov.br, instância administrativa com inúmeras empresa cadastradas, que podem ser denunciadas com prazo de dez dias para se fornecer a resposta”, concluiu o porta-voz do Procon.
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