Outubro foi o mês da alimentação, o período teve o objetivo conscientizar a população sobre a necessidade e importância de uma alimentação saudável, acessível e de qualidade. De acordo com Inquérito Nacional Sobre Segurança Alimentar no Contexto da Pandemia Covid19 no Brasil (Vigisan), 33,1 milhões de brasileiros não têm o que comer e apenas quatro entre 10 famílias conseguem acesso pleno aos alimentos. São 125,2 milhões de pessoas em insegurança alimentar.
Outro problema tem sido o consumo de processados. “Alimentos industrializados, com muito açúcar e gordura, liberam certos neurotransmissores cerebrais que causam a sensação de satisfação, o relaxamento e o bloqueio de sensações ruins, como a ansiedade, o estresse, dentre outros problemas, porém de forma momentânea. Por isso, é tão comum sentir vontade de comer uma ‘besteirinha’ quando estamos nervosos”, explica o médico pós graduado em endocrinologia e tratamento para obesidade, André Moreira.
A melhor forma para evitar esse hábito é reeducando o cérebro para lidar com situações de tensão. É nesse sentido, que falar sobre o assunto é tão importante. “É necessário a conscientização, para que mais pessoas entendam que manter tais hábitos pode contribuir para o surgimento de diversos outros problemas de saúde e, principalmente, a obesidade, que seria a raiz de várias outras doenças.”, aconselha o médico.
O mês também foi dedicado ao combate à obesidade. Apenas no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, estima-se que quase 20% da população com mais de 18 anos sofre com o problema. O acompanhamento regular com um especialista é fundamental para reduzir a doença no país. Isso porque, por meio de tais profissionais, é possível manter a saúde e evitar danos. Em muitos casos, é praticamente impossível lidar com a mudança de hábitos, já que os fatores relacionados podem envolver a saúde emocional.
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