A sociedade está vivendo uma transformação constante e cada vez mais profunda da união entre o real e o virtual. Prova disso é a evolução do metaverso: um ambiente online em que os usuários interagem por meio de avatares. Por lá é possível viver uma nova forma de realidade, que abre portas para a criação de inúmeras possibilidades de negócios, profissões e carreiras. Um estudo do Institute For The Future, realizado no Brasil e em mais 16 países, estimou que 85% das profissões que existirão em 2030 ainda não foram criadas. Isso significa que as mudanças no mundo das profissões estão bem longe de acabar.
Mas, como o profissional já formado pode fazer parte deste novo cenário? Sobre isso, o especialista em tecnologia Mario Aguilar garante que existe espaço para os mais diversos profissionais trabalharem com e dentro do metaverso. “O fato ao qual todos precisam estar atentos é que a realidade virtual é feita e vivenciada por pessoas reais. Isso significa que existem relações e comportamentos humanos transferidos para dentro do espaço virtual. Ou seja, muitas necessidades do mundo real farão parte do mundo virtual e, para isso, é preciso profissionais especializados”, explica.
Uma das grandes procuras hoje no mercado de trabalho envolvendo o metaverso são os storytellers, profissionais capazes de criar enredos com narrativas atrativas. Então, aqueles profissionais que já trabalham como copywriter ou ghost writer são fortes candidatos para ingressarem na criação de histórias especiais para o universo online, seja produzindo um plano de fundo para novos ambientes virtuais ou histórias para aqueles que já existem. E se a realidade virtual é uma extensão da vida física e seus relacionamentos, os profissionais do direito serão imprescindíveis. Um exemplo recente foi uma pesquisadora que denunciou assédio sexual.
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