O Indicador de Falências e Recuperação Judicial da Serasa Experian registrou queda de 37,0% na comparação ano a ano. Foram 58 pedidos de recuperação judicial feitos em maio de 2022 frente aos 92 realizados no mesmo mês de 2021. De acordo com o Índice, as micros e pequenas empresas demandaram mais pelo recurso, com 36 pedidos. Porém, mesmo representando a maior quantidade, a análise anual mostra que houve uma diminuição de 40% nas solicitações de recuperações judiciais por parte das micro e pequenas empresas em maio de 22.
Segundo o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, o quadro atual de dificuldades financeiras que vêm sendo enfrentado pelas empresas do país fez com o que os donos de negócios procurassem outros meios de agir. “Lidando com a alta da inflação e da taxa de juros os empreendedores estão buscando renegociar suas dívidas junto aos credores ao invés de se valerem do instrumento de recuperação judicial, que é sempre mais caro e demorado”. A análise por segmento revelou a retração da recuperação judicial em todas as áreas. No entanto, mesmo caindo de 62 para 28 requisições, as empresas do setor de Serviços ganharam destaque negativo com o maior número de pedidos (28).

Pedidos de recuperação fiscal
Ainda na avaliação ano a ano (maio/21 x maio/22), os pedidos caíram 27,2%, indo de 103 para 75 solicitações. Os micros e pequenos negócios também lideraram a demanda pelos processos de falência, com 49 requisições. No comparativo, apenas as empresas de médio porte sofreram aumento, de 12 para 18. Em relação aos segmentos, todos demonstraram melhora, com destaque para o setor de Serviços, que caiu de 60 para 39 pedidos.
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