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A segunda etapa do Festival Baiandeira 2025, que aconteceu no último final de semana, dias cinco, seis e sete de setembro, foi um marco na cultura. O grande homenageado: Newton Baiandeira deixou grande legado musical com composições autorais, artes plásticas e poesias. O evento teve como palcos, o Coreto Newton Baiandeira na praça Vereador José Máximo Resende, no bairro Campestre, e a Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA), recebendo público de quase 14 mil pessoas.

Crédito: Flávio Charchar
“Homenagear o Baiandeira é uma honra e alegria para a gente, sendo o maior compositor de Itabira. Um dos maiores artistas que nossa região, nosso Estado, já produziu. Estou muito feliz com as sementes plantadas com o Festival Baiandeira 2025,” destaca o agente cultural itabirano com mais de quatro décadas de atuação, Cléber Camargo Rodrigues, produtor do evento e diretor do Grupo 4O Plano de Cultura. Entre as principais atrações, a cantora Naná Villar, filha do homenageado, do Duo Baiandeira em Dois.

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“Sinto-me um pouco pressionada de cantar neste palco, neste teatro, porque foi o lugar que ele ajudou a construir. Além de ter tocado aqui, ele ajudou a construir, ele lutou por este lugar, é pesado, mas é muito satisfatório, onde ele estiver, estará muito orgulhoso, por eu estar seguindo um pouco os passos dele”, disse a responsável pela apresentação no sábado (6), ao lado de Leo Madeira no show Poemas e Canções. O primeiro dia do evento, o Coreto, recebeu o som das canções que remetiam ao talento do mestre Baiandeira.

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“É essencial pela importância que Newton teve dentro de Itabira. Pelo amor que ele tinha por essa terra. Porque eu acho que não conheço ninguém que cantou tanto Itabira, com tanto amor quanto o Newton. Então, acho que isso para as futuras gerações é ótimo,” celebra Socorro Villar, matriarca e gestora do Espaço Cultural Newton Baiandeira. Aconteceu ainda a audição do CD “O Trem que leva Minas”: clique aqui e ouça. O Trio Doce de Coco embalou a noite com canções do sabor até a tradição.
O encanto invadiu o teatro da FCCDA no segundo dia, com Baiandeira em Dois (Naná Villar, filha de Newton e Leo Madeira) com Maíra Baldaia, criaram juntos atmosfera emocionante com o legado do saudoso artista homenageado, em belos arranjos. O show especial “Poemas e Canções” contou com a participação de Luizinho Lima. Maíra Baldaia convidou Elisa de Sena, Débora Costa e Táskia Ferraz para o encerramento da noite, com a última apresentação da turnê “OBÍ”.
No encerramento do evento, a celebração da obra do mestre Baiandeira na praça do bairro, com a Feira de Artesanato e Economia Criativa organizada pela da Associação Comunitária do Campestre (Acobac), com 47 expositores de arte, artesanato, e alimentação diversificada, além da ambientação sonora do DJ Lu Mendes. O grupo Socorro Villar, Naná Villar e Leo Madeira – Espaço Cultural Baiandeira, apresentou a Exposição “Baiandeira – Infinito Presente”. Na sequência, Baile Black no embalo da música negra.
“Manu e Banda Contrariando as Estatísticas” trouxe influências do R&B, MPB, blues e hip hop, com apresentações autorais e canções da parceria Manu + Baiandeira. O Grupo Sambêz trouxe o melhor do samba de raiz, seguido pela participação do cantor Carlos Cabeça, que subiu ao palco interpretando “Baiandeira”. A dupla “Sérgio & Delson” encerrou o evento com canções do homenageado e participações de Pedro Augusto, Rosa Márcia, Dáuria Jabour, Áurea Gold. Até outubro, haverá programação surpresa.
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