Bom Jesus do Amparo: Polícia Civil prende suspeito de estuprar a filha

Coletiva de imprensa

A Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Itabira efetuou a prisão de um homem de 35 anos, suspeito de praticar abusos sexuais contra a filha de 16 anos, na cidade de Bom Jesus do Amparo. Segundo a investigação, o ato estaria ocorrendo há três anos, ou seja, começou quando a jovem tinha apenas 13 anos. A mãe da vítima descobriu mensagem com conteúdo suspeito, enviada pelo pai para o celular da adolescente, e resolveu denunciar.

A adolescente foi encaminhada para o serviço de escuta especializada em crimes sexuais instalado no Hospital Municipal Carlos Chagas (HMCC). Aos técnicos da instituição, a vítima relatou que os abusos acontecem de forma frequente. Alegou, ainda, que o pai a coagia, para que mandasse fotos e vídeos contendo cenas íntimas, bem como a ameaçava de morte, caso contasse a situação para alguém. Dizia também que mataria a mãe e até seu irmão, caso o crime viesse à tona.

Delegado João Martins Teixeira e escrivã Edilene Guerra Ferreira Eva

A mãe da vítima passou a insistir para que ela passasse por consulta ginecológica. Por temer que fosse constatado pelo médico que a filha já não era mais virgem, o suspeito passou a intermediar encontro sexual entre a filha e o namorado de 19 anos, inclusive coagindo o rapaz para afirmar que ele teria sido o responsável pelo primeiro ato sexual da adolescente. A Polícia Civil instaurou o inquérito policial, coletou todos os elementos necessários e representou pela prisão preventiva do investigado.

O Poder Judiciário deferiu o pedido feito após a apuração policial. O suspeito confessou a prática dos atos, afirmando que, tudo o que foi relatado pela sua filha era verdade. Conforme depoimento dado à escrivã da Deam, a Polícia Civil Edilene Guerra Ferreira Eva. O suspeito foi encaminhado ao sistema penitenciário, local em que ficará à disposição da Justiça, com acesso à defesa. Entrevista coletiva foi concedida pelo delegado responsável pelo inquérito policial, João Martins Teixeira.

Foto: PCMG

“Trata-se de um caso de extrema gravidade, que causa profunda indignação, não apenas pelo ato em si, mas também pela quebra de confiança e de proteção que se espera no âmbito familiar. A prisão representa um passo essencial para assegurar a integridade da vítima, garantir a ordem pública e dar continuidade às apurações sem risco de intimidação ou coação,” afirmou o responsável pelas investigações, que presencialmente acompanhou a prisão do acusado.

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