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A Inteligência Artificial (IA) tem provocado transformações no curso de Direito, ao introduzir ferramentas que ampliam as possibilidades de ensino, pesquisa e prática. Sistemas inteligentes são capazes de realizar análises jurisprudenciais, revisar contratos, elaborar minutas e até prever desfechos com base em dados históricos. “A adoção de tecnologias avançadas pode transformar profundamente a prática do Direito, mas também apresenta questões éticas, de privacidade e de responsabilidade que precisam ser cuidadosamente analisadas”, ressalta o coordenador do curso de Direito da Una, Fábio Guimarães.
Essa revolução tecnológica desafia a estrutura tradicional do ensino jurídico, exigindo reconfiguração curricular que contemple competências digitais, pensamento computacional e compreensão crítica dos impactos sociais e legais da ferramenta. A IA tem potencial para otimizar processos, reduzir burocracias, ampliar o acesso à informação jurídica e promover maior democratização da justiça. No entanto, é fundamental que profissionais e instituições estejam atentos às limitações e aos riscos, como a falta de transparência nas decisões automatizadas. O avanço da tecnologia exige formação sólida e atualizada.
“A discussão sobre os desafios da inteligência artificial no Direito é essencial para construir um sistema mais justo, transparente e eficiente”, afirma o coordenador do curso de Direito. O docente também aponta a importância de incluir, no ambiente acadêmico, debates interdisciplinares, tecnologia, ética e governança digital, preparando os alunos para o mercado em constante transformação e para o futuro jurídico em que a interação entre humanos e máquinas será cada vez mais constante e complexa. Os bacharéis devem estar preparados para lidar com essas inovações de forma crítica, ética e consciente.
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