Mostra “FCCDA 40+”: conheça história, legado e missão da instituição

Crédito: Aguinaldo Ferry/Ascom/FCCDA

Está aberta à visitação a mostra “FCCDA 40+, Entre tempos e movimentos: práticas culturais e memórias compartilhadas”, que propõe um mergulho na trajetória da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA) e sua contribuição para o desenvolvimento cultural de Itabira ao longo das últimas quatro décadas. Ela é gratuita e pode ser vista até setembro.

A mostra busca valorizar sua memória institucional, evidenciando seu papel como agente de fomento à cultura, reafirmando o seu compromisso com a preservação e difusão do patrimônio cultural local. A abertura oficial da exposição ocorreu nesta terça-feira (15), durante o Festival de Inverno. Com curadoria do artista visual e gráfico Marconi Drummond.

Crédito: Aguinaldo Ferry/Ascom/FCCDA

Reunindo documentos, imagens, objetos e material audiovisuais do acervo da instituição, a mostra tem cinco núcleos temáticos, percorrendo marcos históricos da FCCDA, desde a origem até os dias atuais. A mostra terá ativações pontuais em outros equipamentos: Casa de Drummond, Fazenda do Pontal, Memorial Carlos Drummond de Andrade e Casa do Brás.

“Como historiadora de formação e como gestora da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade, eu não posso deixar de manifestar minha alegria e minha imensa gratidão. Sinto-me profundamente honrada, pois a Fundação possui um acervo extraordinário, documental, fotográfico e audiovisual”, destacou a superintendente da FCCDA, Vanessa Faria.

Vanessa Faria. Crédito: Aguinaldo Ferry/Ascom/FCCDA

Os dispositivos ampliam a experiência e a imersão nos diferentes tempos e movimentos que moldaram a cultura itabirana. “Quando pensamos em convidar o Marconi para realizar esta exposição, sabíamos que estaríamos promovendo um verdadeiro mergulho na história da instituição e, consequentemente, na própria história de Itabira”, condensa Vanessa.

Ela também aproveitou a ocasião para reverenciar figuras históricas da cultura itabirana. “Faço questão de referenciar Cacá ‘Maria do Carmo Amoroso Sena Moreira’, primeira superintendente, Miriam Brandão, grande dama da cultura itabirana, como Lelinho, do Jornal O Cometa, para que cada tijolo desta instituição estivesse hoje de pé”, acrescenta a superintendente.

Crédito: Aguinaldo Ferry/Ascom/FCCDA

“É com enorme emoção que retorno a esta Casa, onde me fiz como artista. É muito emocionante também pensar que aquele menino, que viu nascer esta instituição, está aqui narrando essa trajetória. Essa é a história de muitos artistas itabiranos que só se fizeram artistas porque esse sonho se concretizou,” aponta o responsável pelo levantamento, Marconi Drummond.

Ao longo de seis meses do trabalho de curador, ele e sua equipe mergulharam no acervo do Arquivo-Museu de Literatura Brasileira, Fundação Casa de Rui Barbosa, Arquivo Público da Cidade de Itabira, Museu Histórico de Itabira, Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (seus equipamentos culturais e corpos estáveis) e colecionadores, com apoio de colaboradores da FCCDA.

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