
Crédito: Reprodução MPMG
Na semana passada, dia 26 de junho, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) realizou reunião visando acompanhar as obras e impactos da construção da Estrutura de Contenção à Jusante de barragens no Sistema Pontal (ECJ), em Itabira. O alinhamento promovido pela Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente instalado na cidade, contou com a participação de representantes da Vale, da equipe da Assistência Técnica Independente da Fundação Israel Pinheiro (ATI/FIP), Coordenadoria Municipal de Proteção de Defesa Civil (Compdec), e de moradores impactados pela obra na ECJ.

Crédito: Reprodução MPMG
Reuniões como essa vêm sendo realizadas desde o mês de julho do ano passado. Segundo a promotora de justiça Giuliana Talamoni Fonoff, embora as questões sobre indenizações e danos eventualmente gerados por essas obras já estejam judicializadas, foi acordado entre MPMG, Vale, a ATI/FIP e residentes, a necessidade de encontros mensais para tratar de pontos específicos, relacionados a evolução da obra, na tentativa de minimizar os impactos destas intervenções na rotina da população itabirana. Há relatos de tremores e excesso de poeira.

Crédito: Divulgacao; ATI/FIP
Surgiram dúvidas sobre o que está acontecendo e sobre o que está sendo construído no local. Foi criado fluxo de informações entre os participantes para divulgar junto à população sobre o que vem ocorrendo ao lado das suas moradias. “Em junho, tentamos promover acolhimento maior, proporcionando o clima mais amigável, para que se consiga caminhar em conjunto nesta busca de soluções a questões que possam ser tratadas fora do âmbito judicial. Em cada mês é apresentada uma pauta com antecedência e são discutidos os pontos, ocasionando resultados positivos”, afirmou Giuliana Talamoni.
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