Chegada de novo pet, envolve espaço, tempo e cuidados essenciais

Pets. Imagem: Freepik

Adotar pet é ato de amor que transforma vidas. No entanto, é fundamental estar preparado para essa responsabilidade e, antes de tomar essa decisão, avaliar se a residência oferece ambiente seguro e confortável para o novo membro da família. Certificar-se de que o espaço é adequado ao porte, que as áreas perigosas, como janelas sem proteção ou produtos tóxicos ao alcance, estejam devidamente resguardadas, está nos primeiros pontos observados. A disponibilidade de tempo é outro fato que merece ser avaliado. Animais de estimação demandam atenção diária; cães precisam de passeios regulares e brincadeiras, enquanto gatos apreciam interações e estímulos.

“Uma adoção de cão ou gato é projeto de longo prazo. Toda vez que se pensa em adotar um animal, é preciso considerar que essa decisão interfere nos seus próximos anos de vida. Então, se eu moro numa casa, mas tenho pretensão de ir morar em um apartamento em algum momento, preciso considerar que aquele cachorro ou gato passará por essa mudança também. As formas mais frustradas de adoção que a gente conhece são aquelas repentinas, sem pensar. Uma pessoa se comove pelo animal e fala ‘vou adotar’. Isso por ser preocupante e perigoso, porque a vida desse bichinho precisa ser garantida com todas as ferramentas necessárias para ela”, conta Aldair Pinto, médico veterinário e docente universitário.

Imagem: Freepik

Será necessário dedicar tempo de qualidade ao seu novo companheiro. ​A saúde preventiva é outro aspecto crucial. Manter as vacinas em dia, realizar vermifugação e controlar parasitas são medidas essenciais para o bem-estar do pet. “A castração, além de ser uma medida de segurança de saúde, é também uma atitude importante para evitar a proliferação desnecessária dos animais. A gente sabe que os cães se reproduzem se tiverem a oportunidade, por questão extintiva. Então, pensar na castração como uma forma de controle populacional é também uma forma de amor”, afirma o especialista. Visitas periódicas ao veterinário permitem o acompanhamento da saúde e a detecção precoce de possíveis problemas.

Os aspectos financeiros também devem ser considerados. Os custos com alimentação de qualidade, atendimento veterinário, vacinas, vermífugos, brinquedos e eventuais emergências podem ser significativos. “É fundamental que o tutor esteja ciente dos custos envolvidos na criação de animais e se planeje financeiramente para isso”, alerta o professor universitário. Por fim, lembre-se de que cães e gatos têm uma expectativa de vida que pode ultrapassar 15 anos. A adoção é compromisso a longo prazo, e o animal dependerá de você durante toda a sua vida. ​Em Itabira, entre dois e 30 de abril, abre cadastro de tutores interessados em castrar gratuitamente. Clique aqui e cadastre o animal.

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