MG Transplantes realiza procedimento para doação de órgãos em Itabira

Fonte: HNSD

O Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD) realizou no dia 20 de fevereiro a retirada de órgãos doados por paciente acometido por morte encefálica, caracterizada pela completa e irreversível parada de todas as funções cerebrais. A equipe do MG Transplantes, órgão responsável por regular as etapas de captação, desde a notificação, e até a distribuição de órgãos e tecidos, esteve presente durante o procedimento realizado em Itabira. Quando há morte encefálica, é imediatamente feita a abertura do protocolo.

O alerta é para que a decisão da família seja rápida, diante de cada minuto ser decisivo neste processo. Segundo a MG Transplantes, o “sim” pode salvar até oito vidas, considerando que milhares de pessoas estão na fila. “Neste momento tão sensível, o HNSD presta todo o apoio necessário com seus profissionais, mas, sobretudo, com a empatia. Parabenizamos a família pela atitude e, também, o doador por este ato de amor, que valoriza a vida,” disse Alexandre Coelho, diretor-executivo do HNSD.

“Corrente de Empatia” aguardando a passagem do paciente da UTI para o Bloco Cirúrgico. Fonte: HNSD.

“A decisão pela doação é exclusiva da família. É papel do HNSD neste contexto, informar a morte encefálica, e a possibilidade de doação, como orientado pela Organização de Procura de Órgãos (OPO) Vale do Aço e a MG Transplantes, organizando a burocracia, e os exames que precisam ser feitos no paciente, antes que seja direcionado ao bloco cirúrgico”, enfatiza a coordenadora de enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HNSD, enfermeira Edilene Aparecida dos Santos.

É fundamental que os indivíduos, em vida, manifestem aos seus familiares o desejo de se tornar doador de órgãos e tecidos, pois a autorização familiar é imprescindível para a conclusão do procedimento. “Seja um doador, manifeste este desejo para sua família. A doação pode salvar vidas”, cita comunicado do HNSD. O rim é o órgão mais transplantado no país, e em segundo lugar está o fígado, e em terceiro o coração. Neste momento, quase 42 mil pessoas aguardam em lista de transplante em Minas Gerais.

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