Fonte: Redes Sociais Rosangela Fernandes/AIFA
Para promover uma cultura do conhecimento em pontos diversificados de Itabira, a Associação de Artesãos Itabiranos Fazendo Arte (AIFA) em parceria com a Interassociação dos Amigos dos Bairros de Itabira, oferta qualificação gratuita para pessoas que buscam ocupação do tempo livre, ampliar o círculo de interação social, ou se tornar um artesão. A economia criativa está em crescimento, incentivada pelo turismo. A AIFA já oferta essa qualificação na sede, em sua oficina e ateliê no Mercado Municipal Caio Martins da Costa. Agora os bairros e uma região estão sendo atendidos pelo Fundo Municipal de Cultura (FMC), mecanismos de financiamento de políticas públicas do segmento, em Itabira.
Rosangela Fernandes e Vânia Figueiredo. Fonte: Redes Sociais AIFA
Nesta quarta-feira (8), Vânia Figueiredo, secretária de trabalhos, e Rosangela Fernandes, sócia e futura secretária da AIFA, concederam entrevista para a rádio Itabira, para mostrar que os interessados devem aproveitar essa oportunidade de agregar conhecimento. Os cursos são: tricô, decoupage, crochê de grampo, pontilhismo, pintura em tecido, macramê, ponto russo, bordado, crochê e amigurumi. “Essas oficinas são também uma forma de distração. A rotina da dona de casa é constante. Quando fazemos algo que gostamos, o entusiasmo é tão grande, que se voa no tempo. Quando se assusta, já está desenvolvendo o artesanato, e não quer mais parar”, afirma a secretária Vânia Figueiredo.
AIFA fica no segundo piso do Mercado Municipal
Os bairros atendidos são: Praia, Santa Ruth, Jardim das Oliveiras, Bethânia, Nova Vista, Bela Vista, Chapada e Clóvis Alvim I, além da comunidade rural de Gatos. Para participar, basta buscar as fichas de participação nas associações comunitárias atendidas. “Tenho quase 40 anos como artesão. Ao longo dessa trajetória já fiz várias técnicas, como crochê, tricô, pintura, costura em tecido e alfaiataria, e agora, trabalho com pintura em vidro e porcelana. Alguns dos materiais são recicláveis, recolho na Itaurb. Busco sacos de vidros e trabalhos neles, processo de reciclagem e construindo as peças. Se esperasse pela composição na natureza, levaria muitos anos”, finaliza Rosângela Fernandes.
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