Em seis meses foram 668 bolsas de sangue
A 20ª edição do Dia Mundial do Doador de Sangue foi celebrada em junho de 2024, marcando uma ocasião importante para refletir sobre conquistas, enfrentar desafios e vislumbrar o futuro em que haja acesso universal a transfusões de sangue seguras. Em Itabira, frequente no ato humanitário, Rita de Cássia Fernandes, somou sua 30ª doação. Motivada inicialmente pela necessidade de um famliar, essa passou a ser figura conhecida nos bancos de coleta, e participa também de mobilização para capitação de novos doadores através da Organização Não Governamental (Ong) Doe Vidas. Nesta sexta-feira (6), o Posto Avançado de Coleta Externa (PACE) instalado no Hospital Municipal Carlos Chagas (HMCC), completou seis meses de funcionamento.
“Estamos em uma época muito crítica, o final de ano; onde as doações de sangue caem drasticamente em todos os hemocentros do nosso país. E em Itabira não é diferente. Temos o PACE atendendo todas as quintas-feiras mediante o agendamento por telefone. Os critérios básicos exigidos são: boa saúde, não estar gripado, resfriado ou com feridas abertas, pesar acima de 51 quilos, estar apto para o momento da doação, ter entre 16 e 69 anos. Porta de entrada para o procedimento de triagem, que é a coleta dos dados, e poder doar. O importante disso é que você salvar vidas, das pessoas hospitalizadas, dependendo dessas doações, independente de qual seja a situação da internação,” afirma Rita Fernandes.
O agendamento no PACE de Itabira ocorre pelos telefones 31- 98383-3620 ou 3067-2790. “Sempre iremos reforçar que as doações são importantes e precisam ser feitas constantemente, por sempre as mesmas pessoas, que já são doadoras; e por pessoas novas, porque é um gesto muito altruísta, muito nobre, e é muito gostoso doar sangue. Então, quem sabe o que é o sentimento de dor? Doar sangue é só ir, porque mesmo em palavras que falamos, as pessoas que nunca doaram não sabem o que é este gesto concreto. É só experimentar mesmo, para saber o quanto que, através do seu sangue, em suas veias, pode salvar dezenas de pessoas,” finaliza voluntária da Ong Doe Vida.
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