O Centro de Inteligência em Defesa Civil (Cindec) foi inaugurado quinta-feira (21) na capital do Estado. A estrutura conta com um painel de monitoramento de dados em tempo real e uma equipe de especialistas para analisar, entre outras, informações metereológicas, auxiliando o trabalho da Defesa Civil. Foram investidos R$ 12,5 milhões, provenientes da Plataforma Semente, do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). O Cindec conta ainda com parcerias do Instituto Proteja Minas e Centro Mineiro de Alianças Intersetoriais (CeMAIS). A finalidade é mitigar crises climáticas.
O Cindec integra informações meteorológicas, geológicas e pluviométricas para subsidiar a tomada de decisão dos entes federativos envolvidos e da própria sociedade. O monitoramento de barragens em Minas Gerais também está incluído no sistema. “O que nós queremos é que os municípios mineiros fiquem cada vez mais preparados, mais resilientes para atender eventos que podem surgir a qualquer momento, em qualquer região. Faremos aqui um uso intenso da tecnologia, com vários bancos de dados que trabalharão unificados com o objetivo de prevenção,” disse Zema.
“O Cindec é um grande sonho do Ministério Público com a Defesa Civil. Ele é fruto de um acordo firmado em um Termo de Ajustamento de Conduta sobre barragens e prevê esse investimento de R$ 12,5 milhões, proporcionando mais segurança para os mineiros. Esse centro tem como finalidade atuar de forma preventiva e reativa de maneira mais rápida em eventos climáticos extremos. Além do Cindec, foi criada também a diretoria de barragens, o que permitirá uma atuação conjunta entre MPMG e governo estadual,” avalia o promotor de justiça, do MPMG, Carlos Eduardo.
“O que antes era feito de maneira separada e gastava muita energia, muito esforço para reunir essas informações, acontecerá de forma integrada, com uma tecnologia que permite ganhar tempo nas análises. Não apenas isso. Teremos também um corpo técnico extremamente qualificado para poder aliar a parte da tecnologia à humana, ou seja, geólogos, analistas, cientistas de dados, meteorologistas que vão ao mesmo tempo fazer as análises técnicas daquilo que o sistema acusar como importante,” afirma o coordenador da Defesa Civil, coronel Rezende.
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