Fonte: Tatiana Linhares/Divulgação/ATI/FIP
Na sexta-feira (25) a Assessoria Técnica Independente, da Fundação Israel Pinheiro (ATI/FIP), recebeu crianças e adolescentes dos bairros Bela Vista, Nova Vista e Jardim das Oliveiras para a entrega da premiação do 1º Concurso Temático de Desenhos. Acompanhados de seus pais, eles aproveitaram brincadeiras e a intervenção artística com a Companhia Itabirana de Teatro, com foco em educação e preservação ambiental. Para participar, foi preciso criar desenhos inspirados no tema “Como eu quero nosso meio ambiente”. Foram 57 crianças e adolescentes com idade entre três a 16 anos.
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“Ele se revelou um poderoso meio de conexão com as crianças das comunidades atingidas pelas barragens do Sistema Pontal. A participação das crianças e adolescentes demonstrou uma sensibilidade incrível, assim como uma profunda compreensão dos desafios em relação ao meio ambiente. Seus desenhos, além de lindos e emocionantes, expressaram um desejo coletivo e genuíno por um mundo mais justo e sustentável”, comentou Leandro Gadelha, diretor executivo da Fundação Israel Pinheiro (FIP). Todos foram premiados com medalhas, certificados de participação e brindes, como bicicletas, patinetes, videogames e tablets.
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Essa ação faz parte do projeto “Semeando Caminhos para a Sustentabilidade”. O diretor da FIP aproveitou para frisar que o objetivo não foi apresentar para os jovens, qualquer dos impactos ambientais “Infelizmente, elas já sofrem com esse contexto em seu dia a dia. O que queremos é despertar a sementinha da educação ambiental, cuidado, responsabilidade e, principalmente, protagonismo que elas podem assumir na defesa dos recursos naturais e dos direitos da natureza,” explica Leandro Gadelha. A FIP tem, como assinatura, as práticas ambientais e sustentáveis em todos os projetos que desenvolve.
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Uma opinião compartilhada pelo coordenador da ATI/FIP, Péricles Mattar. “Além de criar boas memórias para estas crianças, trouxemos alegria e alento a estes pequenos cidadãos, que vivem num contexto de muita carência, invisibilidade e hostilidade ambiental provocada pela vizinhança à barragem de rejeitos do Pontal. Nos últimos tempos, pelos eventos de Mariana e Brumadinho, esses locais viraram sinônimo de insegurança e risco à vida, conforme nos é relatado cotidianamente pelas pessoas atingidas, em Itabira”, complementou, afirmando que ações como esta, suprem ausência de políticas públicas para populações periféricas.
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“Nos envolvemos em ações que permitam pensar o meio ambiente ecologicamente correto e uma ambiência mais propícia ao alcance dos objetivos das pessoas. O concurso contribuiu para despertar nestes jovens, a importância de lutar pelo direito constitucional, previsto no artigo 225 da Carta Magna, que prevê que ‘todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações,” acrescenta Péricles Mattar.
Fonte: Tatiana Linhares/Divulgação/ATI/FIP
“Ao aprenderem sobre a história e as características do seu território, as crianças desenvolvem um forte senso de identidade e pertencimento à comunidade. A educação ambiental empodera as crianças, transformando-as em agentes de mudança, desenvolvendo senso de responsabilidade e protagonismo, participando ativamente na busca por soluções para os problemas que afetam suas vidas. A ATI/FIP seguirá trabalhando em parceria com a comunidade, buscando promover a participação social e a construção de um futuro mais justo e sustentável para todos”, finaliza Leandro Gadelha.
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