Cães semidomiciliados são aqueles que não estão totalmente sob a guarda de tutores, ou seja, vivem nas ruas, mas são alimentados e tem oferta de água por famílias que moram próximas do ambiente onde o animal ocupa. Alguns recebem até mesmo, cuidados veterinários. Um desafio enfrentado para quem oferece a comida são os recipientes onde acondicionar o sustento canino, e não raramente de gatos. Uma saída para preservar as vasilhas reaproveitadas como porta-ração, semelhantes aquelas vendidas pelo comércio. Carime Costa, que atua como defensora dos animais e na adoção responsável pretende incentivar o uso de dispositivo que conheceu na internet, já foi instalado por ela.
“Eu comprei esse comedouro que achei na internet. Só que fazer, sempre foi também vontade minha. Aprendi a fazer no grupo de escoteiros Padre Olímpio, onde fiz parte. Hoje não faço mais. É algo relacionado a causa animal, nem se trata de tema ligado ao escotismo. Sempre tratei dos animais na porta de minha casa. Mas ora a vasilha era levada, ou evitava de recolher quando havia a suspeita de animais doentes se alimentando nele. Mesmo quando amarrava, o vento e a chuva levavam os potes de sorvete, ônibus passavam por cima e estragavam. E como não gosto de colocar o alimento no chão, misturava comida e ração, e deixava nesses recipientes”, disse Carime Costa.
O comedouro elevado veio como solução para evitar o desperdício e permitir que, mais animais possam se alimentar. Carime, como conhecedora do comportamento canino, considera o dispositivo como solução para os cães semidomiciliados não ficar sem o alimento. “Sempre tive essa vontade de fazer o comedouro. O vendedor é de São Paulo. Tenho o contato pelas redes sociais. O comedouro pode ser algo que possamos fazer em prol da causa. Já ensinei os meninos dos escoteiros a fazer. Na pandemia levantamos essa questão e o porta-ração chegou a ser feito. Porque não havia pessoas que alimentassem os cães, pelo distanciamento social”, disse a protetora e defensora da causa animal.
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