
Foto: Arquivo
Um homem foi condenado a 56 anos de prisão em regime fechado por estupro de quatro irmãs menores de idade, no distrito de Ipoema. O ato libidinoso e a conjunção carnal ocorreram, segundo a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), várias vezes entre os anos de 2011 e 2014. Ato libidinoso é aquele realizado para satisfazer o interesse sexual de quem o pratica, podendo externar de inúmeras formas: toque, apalpação e/ou beijos. A conjunção carnal é a introdução parcial ou completa do órgão sexual na vítima. Segundo o Código Penal, a pena é de oito a 15 anos.
Na época em que ocorreram os abusos contra as quatro meninas, elas eram menores de 14 anos, sendo que a vítima mais nova, contava com apenas quatro anos, quando sofreu a primeira violência. Os abusos ocorriam na casa onde moravam. O acusado utilizava o mesmo modus operandi com as irmãs, embora não tenha praticado os abusos com as quatro ao mesmo tempo. Revezava entre as vítimas, possivelmente para que uma não tomasse conhecimento dos abusos em relação à outra, até porque, o réu ordenava que elas não contassem os fatos para ninguém.
Ainda de acordo com a 5ª Promotoria de Justiça Criminal de Itabira, a violência sexual só terminou quando a mãe deles morreu, e as vítimas deixaram o ambiente, porque as meninas passaram a residir com uma família substituta, em outro município. Conforme a denúncia, e segundo as vítimas, os abusos ocorriam enquanto a mãe biológica estava dormindo. E para que ela não soubesse, o irmão as ameaçava, exigindo que não relatasse o ocorrido. Em certa ocasião, ele, após ser repreendido pela mãe, teria tentado agredi-la com facão e canivete.
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