HNSD se manifesta sobre técnica de enfermagem, presa pela Polícia Militar

Foto: PMMG

Instituição afirma estar estarrecida e, indignada, quanto ao ocorrido

O Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD) se manifestou em resposta a prisão de uma técnica de enfermagem de 24 anos, acusada de extraviar itens que seriam da unidade. O caso ocorreu na cidade vizinha de João Monlevade, nesta quarta-feira (24), e ainda havia em poder da mulher, outros objetos que seriam do Hospital Margarida, daquela cidade. O comunicado foi direcionado, sobretudo, aos clientes e colaboradores da instituição.

“A ex-colaboradora trabalhou no HNSD entre sete de março de 2022, e seis de dezembro do ano seguinte. Durante esse tempo, não houve qualquer constatação de desvios na conduta. Ela exercia as funções técnicas de maneira satisfatória, quanto aos requisitos necessários à manutenção do trabalho. A postura em nada corresponde aos valores éticos e morais estabelecidos pela instituição de 165 anos de atividade,” afirma em nota.

O comunicado ainda cita que a instituição conta atualmente, com mais de 1.200 profissionais nas equipes. E apontou como seria o comportamento da ex-funcionária. “Infelizmente, conforme depoimento registrava informações não verídicas no prontuário, e subtraía os medicamentos. Ou seja, agia de forma equivocada e antiética. O HNSD repudia, veementemente, qualquer ato de desvio de conduta desta natureza,” acrescenta o informativo.

“Reforçamos nosso compromisso com transparência e segurança no atendimento aos pacientes. Medidas internas de auditoria e controle serão intensificadas como forma de prevenção a comportamentos semelhantes. A conduta não reflete dos demais profissionais, que trabalham com responsabilidade, respeito e ética. Reiteramos nossa disposição para colaborar com as autoridades competentes na investigação deste caso,” finaliza o informe.

Os policiais militares disseram que, abordaram uma motocicleta com dois ocupantes suspeitos. Realizada a busca pessoal, foi localizado duas ampolas de analgésico, frasco de medicamento para trato digestivo, cinco agulhas e uma seringa. Inicialmente alegou esquecimento, mas em contradição, assumiu que haviam sido desviados do HNSD, quando os pacientes recusavam, tinham previsão de alta ou liberados do uso, ainda que houvesse prescrição.

Na casa onde reside havia mais itens de origem hospitalar. Afirmou que não aplicava em pacientes, e apenas levava os kits para onde mora. Quando perguntava da destinação final, respondeu aos policiais, não saber informar. Ela também não explicou há quanto tempo vinha realizando essa atitude. Ela foi presa, materiais apreendidos e encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil. Atualmente, seria funcionária do Hospital Margarida.

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