FSFX promove conscientização e enfrentamento ao câncer de cabeça e pescoço

Médico: Clineu Júnior. Fonte: Arquivo Pessoal

No sétimo mês do ano, se celebra a data Mundial da Conscientização e Enfrentamento ao Câncer de Cabeça e Pescoço. Nomeada de “Julho Verde”, a campanha tem como objetivo principal aumentar a conscientização sobre os diversos tipos de câncer que afetam essa região do corpo, abrangendo tumores na boca, língua, garganta, laringe, faringe, esôfago, tireóide, e glândulas salivares. Buscando conscientização e enfrentamento a Fundação São Francisco Xavier (FSFX), busca orientar os pacientes, sobre a enfermidade. Segundo a instituição de saúde, cânceres de cabeça e pescoço representam uma parcela significativa dos diagnósticos oncológicos, afetando milhares de pessoas em todo o mundo.

No Brasil, dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) estimam que, anualmente, mais de 40 mil novos casos são diagnosticados, com aproximadamente 10 mil mortes anuais decorrentes dessas neoplasias. “No Brasil, a maior parte dos cânceres de cabeça e pescoço tem como causa o alcoolismo e o tabagismo, que representam mais de 95% dos casos diagnosticados. Além disso, os homens com idade entre 50 e 70 anos devem ficar atentos, pois fazem parte do grupo de risco”, explica o médico cirurgião de cabeça e pescoço da Unidade de Oncologia do Hospital Márcio Cunha, administrado pela FSFX, Clineu Júnior. A campanha é iniciativa da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP).

Durante todo o “Julho Verde”, são realizadas ações educativas, palestras, exames preventivos e eventos comunitários para reforçar sobre a importância da prevenção, diagnóstico precoce e tratamento adequado dos cânceres de cabeça e pescoço. “A prevenção é o melhor tratamento. Portanto, as pessoas devem deixar os hábitos de fumar e beber, e devem praticar suas atividades sexuais de forma segura. Tudo isso na tentativa de afastar os fatores de risco e evitar a formação deste câncer. Outra forma de prevenção é o diagnóstico precoce. Quanto antes se descobre o tumor, maior é a chance de cura e mais fácil o tratamento, evitando sequelas”, pontua o médico. E, 70% dos casos, têm diagnóstico tardio.

“Os principais sinais que devem ser observados são as feridas na boca, a dificuldade para engolir, a dificuldade para mastigar, se há alterações na voz e se tem ínguas no pescoço. Toda ferida que a pessoa apresentar, que não cicatrize em três semanas, ou alterações na voz que não melhora em duas ou três semanas, deve procurar um médico. Temos um serviço muito bem estruturado, abrangendo cirurgia, oncologia, quimioterapia e radioterapia. Também fazemos parte de estudos com novas drogas. Além de equipe multiprofissional: enfermeiros, fonoaudiólogos, e nutricionistas com tratamento individualizado, e o acolhimento necessário,” ressalta o médico da FSFX, Clineu Júnior.

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