Especialista sugere limites ao uso prolongado de telas em salas de aula

Marta Chaves. Fonte: Mengucci Imprensa e Mídia

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que crianças de até dois anos não devem ficar expostas a telas de eletroeletrônicos ou televisões. Para crianças com até cinco anos, sugere apenas uma tela por dia, isso porque, o uso pode atrasar o desenvolvimento cognitivo infantil, pois desenvolvem a satisfação e o prazer de se isolarem e ficam condicionadas aos dispositivos, sejam computadores, smartphones e tablets.

No entanto, é comum a utilização dos televisores nas instituições de educação infantil no país. “Nas instituições escolares, pode-se contemplar a utilização da TV para apresentação na íntegra ou trechos de documentários, filmes, séries de diferentes países com temas ou conteúdos que estejam sendo ensinados às crianças,” revela a pedagoga, pós-doutora em educação e vice-presidente do instituto Formando Leitores, Marta Chaves.

A especialista ressalta que não é necessário ter aparelho em todas as salas. Ela afirma ser recurso didático, mas não o mais significativo e importante instrumento para difusão do conhecimento. “O ideal seria ter uma ou duas televisões, dependendo da quantidade de turmas que a instituição tem e, assim, o recurso utilizado para dezenas de TVs, poderia ser destinado à aquisição de livros e brinquedos,” avalia a pedagoga.

Ela apresenta o Formando Leitores, com o objetivo de fazer com que, equipes pedagógicas conheçam mais de documentários para apresentar às crianças. O presidente do Instituto, Luciano Szafir, é impulsionador do projeto. Para a pós-doutora, as escolas devem possibilitar a apropriação, por parte da criança, da cultura desenvolvida e acumulada social e historicamente pela humanidade.

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