Dra Jamille Salles. Fonte: FSFX
Reflexão para o Dia Mundial de Combate à Hipertensão:
Nesta sexta-feira (17) o mundo se une para conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico e do tratamento da hipertensão arterial, condição que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), afeta cerca de 1,3 bilhão de indivíduos no planeta. A data visa alertar sobre os riscos e promover hábitos saudáveis que possam prevenir o desenvolvimento da doença. A enfermidade popularmente chamada de “pressão alta” é condição crônica que se manifesta através da elevação dos níveis de pressão nos vasos sanguíneos arteriais, fazendo o coração exercer esforço maior para a distribuição do sangue pelo corpo.
Segundo a cardiologista da Fundação São Francisco Xavier (FSFX), Dra. Jamille Salles, a prevenção é extremamente importante para evitar o desenvolvimento da doença. “Uma alimentação saudável, rica em fibras, frutas e vegetais, com baixo teor de gorduras saturadas e sódio, é fundamental para controlar a pressão arterial e minimizar chances de desenvolvimento da hipertensão. Além disso, a prática regular de atividade física deve ser levada como forma de prevenção e tratamento não medicamentoso fundamental,” alertou a especialista. A hipertenção é considerada doença assintomática com evolução lenta
A médica ressalta que é importante que as pessoas realizem monitoramento preventivo da pressão, a fim de diagnosticar precocemente esta condição. “A pressão alta não é uma condição exclusiva de pessoas mais velhas, sendo cada vez mais comum entre os jovens devido a estilos de vida pouco saudáveis. Deste modo, para pessoas com mais de 18 anos, o ideal é aferir a pressão quando vier à consulta médica ou em atividades educativas, procedimentos, entre outros,” disse Jamille Salles. A doença está associada a uma série de fatores de risco, incluindo histórico familiar, obesidade, estresse e hábitos alimentares não adequados.
O consumo excessivo de sal, em particular, tem sido identificado como um dos principais contribuintes para o surgimento da condição. “É uma condição que muitas vezes não apresenta sintomas, tornando o diagnóstico precoce e a prevenção essenciais para evitar complicações graves. Sem o tratamento adequado, a hipertensão pode lesar os principais órgãos, ocasionando acidente vascular cerebral (AVC), infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca, doença renal crônica, dentre outros”, alerta a médica. O tratamento envolve abordagens não medicamentosas e medicamentosas, adaptadas às necessidades de cada paciente.
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