Termina dia 1º de abril inscrições para curso “Crochê para Iniciantes”, oferecido pela Aifa

Arte: Aifa

A Associação de Artesãos Itabiranos Fazendo Arte (Aifa) escolheu mais uma vez, o “Crochê para Iniciantes”, como qualificação gratuita. As inscrições começaram dia 22 de março, e terminam 1º de abril. As aulas da instrutora Rosangela Fernandes começam na data seguinte, dia dois. “Temos o prazer em repassar às pessoas essa linda arte. A origem do Crochê ocorreu ainda na pré história. A arte milenar se deu antes de Cristo, e foi passada de mães para filhas. No século XVIII,  alcançou o mundo em razão das rotas comerciais no Mar Mediterrâneo, tornando-se popular na América do Sul, e Oriente Médio,” cita a Aifa.

A Associação afirma que essa técnica era realizada por pessoas consideradas humildes, o que gerou certa desvalorização. O Crochê era visto como uma forma mais barata de criar as rendas e bilros (cruzamento sucessivo ou entremeado de fios têxteis), que eram extremamente caros e luxuosos. Até que a Rainha Vitória da Inglaterra, passou a comprar as peças e aprendeu a produzir, o que mudou a mentalidade das pessoas na época, e colocou as peças no patamar da moda. A técnica também passou a ser difundida entre a nobreza, tornando-se passatempo amplamente aceito nas elites.

A disseminação da técnica ajudou diversas famílias. Homens e mulheres aprendem a crochetear, e alguns passaram a se sustentar com esse trabalho. Escolas destas técnicas surgiram, e instrutores foram treinados para mostrar como construir as peças. No Brasil é um dos dez artesanatos mais vendidos. Esta em alta nos desfiles de moda, nas mesas, e em peças do verão ao inverno. Sua diversidade encanta, com uma enorme variedade de fios nas produções. E desta forma, o Crochê tem ajudado pessoas em busca de renda extra, ou até mesmo em situação ociosa, ou aqueles em estado de depressão, em busca da reabilitação.

O cadastro é presencial, no segundo piso, sala 47 do Mercado Municipal Caio Martins da Costa (Cobal), na avenida João Pinheiro,  570. As aulas serão duas vezes por semana, entre 14h e 17h. Não há exigência de valores, mas os alunos são cobrados no que se refere ao engajamento e comprometimento com as orientações fornecidas. “A nossa experiência tem acrescentado valores às oficineiras, gerando expectativas de passar nosso conhecimento com excelência, fortalecendo a cada dia, nosso aprendizado, incentivando o empreendedorismo, agregando valores na renda familiar em nossa comunidade,” finaliza o comunicado da Aifa.

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