A Vale encerrou 2023 com cerca de 7.500 empregadas a mais do que em 2019, quando estabeleceu a meta de dobrar a representatividade de gênero na sua força de trabalho. O objetivo é chegar a 26% de mulheres até 2025 e construir um ambiente cada vez mais inclusivo, com oportunidades equânimes e onde as pessoas possam se desenvolver e ser quem elas são. Atualmente 24% da força de trabalho são do público feminino. Foi o caso de Ryllary Daniel, 21 anos, na Vale, há cerca de 36 meses. O primeiro emprego de carteira assinada dela, como operadora de equipamentos e instalações na Fábrica de Blocos da Mina do Pico, em Itabirito, sua cidade natal. O projeto pioneiro de mineração circular da empresa, que transforma o rejeito da produção de minério de ferro em blocos para a construção civil, transformando as perspectivas de futuro em Ryllary.
“Durante o período de pesquisa e desenvolvimento dos produtos, tivemos a parceria técnica do CEFET-MG (Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais), visitamos os laboratórios da instituição e aprendemos a realizar testes de granulometria dos materiais, resistência dos blocos e analisar a umidade dos produtos. Conheço bem todo o processo e pretendo aperfeiçoar para fazer carreira na Vale”, conta Ryllary Daniel. Este ano, ela irá concluir o curso técnico de mineração e depois pretende fazer vestibular para engenharia de produção. “Desde pequena eu dizia que iria vestir o mesmo uniforme dos meus tios, que trabalhavam na empresa. Acredito que a Vale ampliou a oportunidade para nós mulheres e é nítida essa mudança na cultura”, destaca a operadora.
Cristiane Sebastião engrossa o número de mulheres líderes. Na Vale há mais de cinco anos, ela é gerente de implantação de descaracterização de barragens e projetos geotécnicos, no setor de mineração há mais de 16 anos. Cristiane é diretora do movimento “Women In Mining Brasil”, que busca a ampliação e o fortalecimento da participação das mulheres na mineração. Para ela, sair da periferia incentivou sua escolha profissional. “Meu primeiro desafio profissional foi conciliar os estudos e, na sequência, a jornada de trabalho com a maternidade. Naquela época, tive várias portas fechadas por isso. Hoje, as empresas estão dando a atenção devida para a questão da diversidade e entenderam o quanto esse movimento pode gerar muitos benefícios em todos os setores, inclusive o da mineração, que ainda é tão masculino,” na visão de Cristiane Sebastião.
“Acredito na potência e em mais mulheres na mineração. A Vale iniciou este movimento, traçou isso como um compromisso e está empenhada em construir um ambiente inclusivo. Para as mulheres que sonham em entrar na Vale, a empresa está de portas abertas pelos canais de recrutamento e seleção e empenhada em construir um ambiente onde nós, mulheres, nos sintamos bem. Vamos mudar essa história juntas,” completa. A empresa tem focado na atração, retenção e valorização das mulheres por meio de ações afirmativas e com oportunidades de crescimento na carreira. De acordo com a gerente de Diversidade e Inclusão da Vale, Fernanda Castanheira, este trabalho é combinado com o fomento da inclusão, potencializando a capacidade da empresa de trazer soluções inovadoras e sustentáveis para a mineração e para a sociedade.
“Nosso avanço vai além da ampliação de representatividade, pois oferecemos desenvolvimento de carreira e, ainda, letramento e capacitações para que empregados e lideranças entendam a diversidade como uma alavanca para sermos uma empresa cada vez mais segura e sustentável. Buscamos construir um ambiente de trabalho com diálogo, respeito à pluralidade e engajamento”, explica Fernanda Castanheira. A Vale desconstruiu barreiras de gênero que impactam as trajetórias das empregadas. Alguns temas treinados: “Potencializando talentos” e “Vencendo a síndrome da impostora”. Outras oportunidades de letramento que a mineradora disponibiliza abordam questões como: “O papel dos homens pela equidade de gênero” e “Antimachismo – identificando e combatendo o machismo”, para disseminar a cultura do respeito.
A empresa também atua no combate ao assédio sexual por meio de conscientização e gestão de consequências, construindo um ambiente respeitoso e seguro para a performance das mulheres. O “Treinamento Reagir” é obrigatório e disponível também para toda a sociedade no site da empresa, orienta sobre o que fazer ao ser vítima ou presenciar uma situação de assédio sexual. Saiba mais em www.vale.com/diversidade. Está na segunda edição o “Programa de Aceleração de Carreira para Mulheres Negras”. Esta iniciativa visa promover o aceleramento do desenvolvimento profissional de mulheres negras da sociedade. Esta ferramenta, em parceria com consultores especialistas na pauta racial, é online, com aulas ao vivo, gratuitas e tem duração de cinco meses, com uma média de três horas de dedicação semanal.
Por meio de oficinas temáticas, mentoria individual, letramento e aulas com executivas negras renomadas no mercado, a mineradora Vale quer contribuir para o fortalecimento de competências e habilidades de profissionais negras, dando suporte para que se destaquem no mercado de trabalho, dentro e fora da empresa. O desenvolvimento de carreira de seus empregados também é um objetivo da Vale. A Vale também promove a ação Conversas Inspiradoras, voltado especificamente para empregadas. Durante três meses, mulheres líderes da empresa têm a oportunidade de receber mentoria de profissionais renomados de mercado que atuam nas mais diversas áreas e segmentos, a fim de trocarem experiências e compartilharem novas formas de pensar e atuar. A iniciativa visa o empoderamento e desenvolvimento de carreiras.
Deixe um comentário