Em 24h aumentaram de 28 para 35 pessoas internadas, positivadas para a dengue, informou a Prefeitura de Itabira, por intermédio de Boletim Epidemiológico, datado em primeiro de fevereiro. O aumento de um quarto dos casos mais graves, ou 25% significa que os cuidados com a “faxina dengue” devem ser ampliados. Técnicos da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em recente entrevista na rádio Itabira, afirmaram que 83% dos focos estão dentro das residências em pontos evitáveis. Agentes de Combate a Endemias (ACEs) nas visitas domiciliares indicam que, dez minutos semanais de atenção aos reservatórios de água, pode travar a proliferação, com redução dos focos.
Casos confirmados da arbovirose também aumentaram pelo igual período em quase 13%, saltando de 1552 para 1749. Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e o Pronto Socorro Municipal de Itabira (PSMI) tem atendido número crescente de pacientes com os principais sintomas de enfermidade: febre acima de 38°C, dores no corpo, nas articulações, atrás dos olhos, e de cabeça, além do surgimento de manchas vermelhas pelo corpo, mal-estar e falta de apetite. No entanto, segundo infectologistas consultados, a infecção por dengue também pode ser assintomática, ou apresentar quadros leves. Os focos estão principalmente em recipientes, bebedouros e vasos de plantas, pneus e depósitos ao nível do solo.
Foram notificados 5063 pessoas, ou seja, o percentual de 8,3% a mais do que na data anterior. Aguardam exames comprovatórios, 3314, um resultado acima de 6% em comparação ao primeiro Boletim Epidemiológico de 31 de janeiro, o que significa mais 122 pessoas que a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) considera em investigação, mas que, não podem ser descartados pelas autoridades. Não foi informado o quantitativo de pessoas em leitos para pacientes mais graves, as Unidades de Terapia Intensiva (UTI), do Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD) e Municipal Carlos Chagas (HMCC). Segundo a Prefeitura de Itabira, as próprias unidades hospitalares tem esse controle de ocupação.
Deixe um comentário