Mudanças climáticas impactam na incidência de arboviroses

Uma simples picada de um mosquito Aedes aegypti pode se transformar em uma fatalidade. A recente morte de Lívia Barbosa Contar, de 37 anos, irmã do ex-deputado estadual Renan Contar, o Capitão Contar (PRTB), traz à tona um alerta crucial sobre a banalização da doença. No Dia Nacional do Combate à Dengue, que ocorreu no dia 18 de novembro, é essencial reforçar a importância da vacinação como medida preventiva contra essa ameaça. De acordo com uma pesquisa recente, se já há reprodução do mosquito agora, imagine durante este período, com as chuvas e o clima quente.

A tendência é que ocorra um aumento significativo na transmissão e no número de casos. Este ano, os registros de dengue já superaram os de 2022, aproximando-se perigosamente do pior momento já vivido, entre 2019 e 2020, podendo até mesmo ultrapassar o recorde de casos daquela época. Em 2023, até o final de abril, houve aumento de 30% no número de casos prováveis de dengue em comparação com o mesmo período de 2022 em todo Brasil. Um fator importante que contribui para o aumento da transmissão da dengue está diretamente ligado às mudanças climáticas que o mundo enfrenta.

Pode parecer estranho relacionar os mosquitos da dengue com as alterações climáticas, mas esses dois elementos estão intrinsecamente ligados, resultando em um aumento na incidência da doença a cada ano. Os médicos Marcela Rodrigues e Marco César Roque, destacam que, anualmente, os números de casos de dengue batem recordes. Isso ocorre devido às alterações climáticas, ao aumento da temperatura e à adaptação do mosquito em regiões onde antes sua circulação era insignificante, devido ao aquecimento global. Essa adaptação permite que o mosquito se espalhe para áreas anteriormente inacessíveis.

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