A campanha do “Outubro Rosa” foi concluída, mas a população deve saber da importância da prevenção e do diagnóstico precoce de câncer de mama por todo o ano. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), mais de 60 mil novos casos são diagnosticados por ano no Brasil, sendo 1% em homens. Em Minas Gerais, por exemplo, em 2022, foram registrados 8.250 casos, ficando em terceiro lugar na região sudeste, atrás de Rio de Janeiro (9.150) e São Paulo (18.280).
No Brasil, excluídos os tumores de pele não melanoma, o câncer de mama é o mais incidente em mulheres, com taxas mais altas nas regiões Sul e Sudeste. Para cada ano do triênio 2023-2025 foram estimados 73.610 novos casos, o que representa uma taxa ajustada de incidência de 41,89 casos por 100 mil mulheres. O aumento dos números preocupa especialistas e profissionais da saúde, visto que, a doença está associada a cerca de mais de 17 mil mortes por ano.
Segundo o Coordenador do Curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera, Klauber Menezes Penaforte, o principal sintoma da doença é um nódulo fixo e geralmente indolor, que afeta pessoas de diferentes faixas etárias. “Esse tipo de tumor é mais comum em mulheres acima dos 60 anos, porém, vale lembrar que, as mulheres mais jovens, também podem desencadear a doença, comenta o professor”. Podem aparecer caroços nas axilas ou no pescoço.
Para o especialista um dos problemas para a alta incidência de casos é o diagnóstico tardio e a falta de conscientização da população. “A mamografia é indicada para pessoas acima dos 50 anos, porém é essencial que toda a população realize exames de rotina, como o papanicolau, ultrassonografia do útero e, principalmente, o autoexame das mamas, que são essenciais para o diagnóstico”, completa o docente do o Curso de Enfermagem da Anhanguera.
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