Após o tema “Estelionato Sentimental” ter vindo à tona, um novo estudo foi realizado para avaliar como está o comportamento das mulheres em aplicativos de relacionamento. A pesquisa recente foi feita com 2036 mulheres de todo o país. “Apesar de leve aumento da visibilidade e de cuidados na hora de se relacionar, ainda há muito desconhecimento sobre o Estelionato Sentimental como uma prática criminosa que deve ser denunciada. Este é um alerta importante para que as mulheres não caiam em uma cilada financeira emocional enquanto buscam pelo crush perfeito”, afirma Ligia Mello, coordenadora da pesquisa.
Em comparação com 2022, mais mulheres passaram a usar os apps de relacionamento. Se no ano passado, 24% delas usavam, este ano são 32%. No Os mais usados estão: Tinder (67%); Badoo (31%); Par Perfeito (26%); Happn (21%) e Facebook namoro (18%). Houve uma leve queda na busca por contato efetivo após a interação virtual de 82% em 2022, para 79%. E para os encontros presenciais, medidas de segurança aumentaram como: ativação da localização, feita por 45% (aumento de 2%); e ter um amigo por perto vigiando de longe; mais cautela para 19% (crescimento de 4%)
“E ainda são 22% das mulheres que afirmaram não tomar nenhuma medida de segurança. Isso mostra aumento da confiança na percepção de golpes”, observa Lígia Melo. A exposição das mulheres a casos de golpes financeiros em relacionamentos por aplicativos continua semelhante a de 2022. No apanhado geral, quatro em cada 10 mulheres afirmaram ter tido contato com alguma dessas situações, seja com elas mesmas ou uma pessoa próxima. Além dessas, 11% perceberam na hora que estavam sendo abordada por golpista, um aumento de 2% em relação ao ano anterior.
Com isso, os mecanismos de golpe sofreram mudanças, o que é um reflexo de golpistas mais atentos ao conhecimento das mulheres sobre como eles agem. Os pedidos de dinheiro emprestado caíram 5%, enquanto pedir para pagar alguma conta aumentou 11%. A invenção da história de vida aumentou 7%. “Os métodos de golpe que mudaram no último ano têm a ver com a capacidade de convencimento de um público mais atento. É diferente pedir para pagar uma conta do que pedir o dinheiro em si”, afirma Ligia. As que caem nos golpes, o impacto financeiro cresceu aproximadamente 2%.
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