Como a sucessão familiar fortalece futuras gerações no agronegócio

Família Melo de Campo Florido (MG). Foto: Coopercitrus.

Integrar diferentes soluções, produtos e serviços especializados esta entre as para contribuir com o crescimento do agronegócio brasileiro. Os produtores rurais devem investir em qualificação, dada a confiança que tem se passado de geração em geração, aliado ao conhecimento técnico sobre o campo. A sucessão rural é um dos maiores desafios do agronegócio, para atrair e reter novas gerações, fortalecendo o futuro do setor.

As famílias Mello e Rodrigues são exemplos disso, com histórias de sucesso baseadas na confiança, compromisso com a excelência e práticas sustentáveis. Há mais de 40 anos, eles trabalham lado a lado na cidade mineira de Campo Florido. O grupo planeja a sucessão familiar com o envolvimento de todos os membros no cultivo de cana-de-açúcar, cereais, soja, milho, sorgo, feijão e o confinamento de boi de corte.

“A sucessão está fluindo tranquilamente e está bem estruturada, seguindo o ritmo necessário para que tudo ocorra da melhor forma possível. Como a primeira e a segunda geração estão totalmente envolvidas no negócio, estamos detalhando a entrada da terceira geração, que já está batendo na porta,” explica a produtora Karina Mello. As irmãs Bianca e Ana Carla Rodrigues, de Uberaba se preparam para assumir o legado familiar.

Filhas dos produtores rurais, a história das irmãs com o campo foi semeada ainda na infância, acompanhando a rotina exemplar de trabalho dos pais no cultivo de cana-de-açúcar, soja, milho e sorgo, e na produção da pecuária leiteira. O interesse pelo agronegócio ultrapassou as porteiras e chegou à sala de aula, com as duas irmãs cursando engenharia agronômica. E assim, a sucessão vem acontecendo de forma gradual.

Nesse processo, Bianca está assumindo as responsabilidades de campo, enquanto Ana Carla está sendo integrada à prática das operações. “Sempre tivemos um relacionamento recíproco, recebemos o apoio da cooperativa e reconhecemos a importância da sua presença. Torcemos para que continue de forma robusta na região, trazendo também competitividade ao cooperado,” relata Bianca Rodrigues.

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