Pesquisa indica que 70% dos mineiros já sentiram fome emocional

Pizza

Estudo inédito revela que sete a cada 10 mineiros sentem ou já sentiram fome emocional, quando uma pessoa come como forma de recompensa ou para lidar com suas emoções positivas ou negativas, e não por uma necessidade fisiológica de repor energia. Além disso, 33% dos respondentes já sentiram e conseguem perceber na hora que se trata de fome emocional. Os dados que revelam mais sobre a percepção do mineiro com a alimentação e a obesidade.

Os estudos são recortes de uma pesquisa realizada pelo instituto Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica (Ipec), com apoio da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso) e encomendada pela Merck, com o objetivo de avaliar o comportamento e o nível de conhecimento dos brasileiros internautas das classes A, B e C sobre obesidade, suas causas, fatores de risco, preconceitos e gatilhos emocionais.

Quando perguntado sobre hábitos alimentares, 57% dos mineiros disseram que já se pegaram comendo guloseimas quando estavam de mau humor, atitudes que também podem caracterizar o comer emocional. A maioria das pessoas de Minas Gerais (64%) afirma sentir uma vontade repentina e incontrolável de comer um alimento específico, como um doce ou fritura, essa sensação, conhecida por “craving” (repetição), representa a busca pelo prazer imediato.

“A obesidade é uma doença heterogênea e complexa que não pode ser encarada apenas como uma questão estética e tratada de forma generalizada, sem considerar o que está por trás da relação de cada paciente com a comida. Hoje já temos estudos que mostram os vários perfis de pessoas com obesidade, e as diferentes abordagens de tratamento que garantem maior chance de sucesso para cada tipo de paciente”, explica o médico endocrinologista, Marcio Mancini.

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