Golpes. Imagem: Freepik
A Black Friday em 24 de novembro, um dos eventos de compras mais esperados do ano, oferece uma oportunidade única para os varejistas aumentarem suas vendas e conquistarem novos clientes. No entanto, à medida que a popularidade do evento cresce, também aumentam os riscos de golpes e práticas enganosas que podem prejudicar a reputação das marcas. Informações obtidas através do Relatório Varejo 2023 revelam que cerca de mais de um terço (36%) dos profissionais do setor varejista relataram que, 2022 foi ano caracterizado por crescimento nas investidas fraudulentas no Brasil.
De acordo com Eduardo Daghum, CEO e fundador da Horus Group, que atua no ciclo completo da prevenção à fraude, muitos varejistas estão tomando medidas para se precaver e mantiver a integridade durante essa temporada de ofertas frenéticas. O especialista também listou os principais golpes para ficar atento à prevenção de fraudes. O golpe do cartão de crédito envolve o uso não autorizado destes dados por terceiros para compras ou transações fraudulentas. Nesse caso, quando o verdadeiro dono do cartão identifica a compra fraudulenta acaba pedindo o dinheiro de volta.
Embora o chargeback (estorno ao consumidor) seja uma proteção para os compradores digitais, também pode ser abusado por pessoas mal-intencionadas para obter produtos ou serviços gratuitamente, resultando em perdas para os varejistas. O chargeback é o recurso usado quando o titular contesta uma transação diretamente com o emissor do cartão, seja por não reconhecer a operação ou acreditar que foi cobrado incorretamente. O emissor do cartão investiga a disputa e, se considerar que o motivo é válido, reverte a transação, devolvendo o valor ao titular do cartão.
Nos casos de invasão de conta, os golpistas invadem uma operação digital já existente, e se apropriam da identidade do cliente, assim como de suas informações para realizar compras fraudulentas. Essa prática vem se popularizando e torna-se desafiadora para ser detectada. “Fortalecimento do processo de autenticação, atualização dos sistemas de confirmação de dados, análise do histórico de compra, verificação de identidade digital e ferramentas de biometria são práticas indispensáveis para se prevenir deste tipo de fraude na integridade do negócio”, explica Eduardo Daghum.
Deixe um comentário